Ação e... Reação!?

O plágio é amigo do ócio, inimigo do que é dionisíaco, e não preciso desse vício para saciar minhas virtudes. A discrepância que nasceu do sentido natural fez minha nau querer bombardeá-la à distância, mas não vejo culpa onde há ignorância e não leio os analfabetos olhos de uma criança. Minha harpa possui cordas o suficiente para formar notas cientes do meu limite, e se meu som perturba sua "estirpe", os incomodados que se retirem. Minhas palavras mendigas não precisam de seus restos para alimentar meu ego. Sou cego, decrépito, talvez um reles, mas não piso em fezes, por isso não pisarei em você. Suas críticas não-construtivas constroem castelos de areia em minha praia; a lua paira, a maré avança tornando lembrança as suas parlas. Queimarei a sua carta, porque meu baralho já está completo. Não adianta mudar o gênero da mensagem, já entendi que o efêmero adjetiva minha saudade. Minha dialética não reflete sua ética antipática; minha estética pode não ser ática, mas basta plantar teorias e regar a prática para cuspir suas ironias e vomitar suas sátiras. Me afogo, mas não quero mais o afago do teu fogo. Escrevo, mas não sou escravo do teu trevo, tenho minhas folhas, minhas sorte, minhas falhas. Errei querendo seu sorriso, e já que não consigo... Foda-se seu inferno, foda-se seu paraíso.

Paulo LennonFA
Enviado por Paulo LennonFA em 06/12/2012
Reeditado em 12/03/2013
Código do texto: T4023258
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