Insensata

Parece que ninguém consegue ser sensato sempre. Eu costumava ser bem mais, nos tempos em que sufocava meus sentimentos e cortava as cordas vocais. Tempos que se aproximam a cada acontecimento. Nunca busquei agradar ninguém, ainda não busco. Mas eu espera uma coisa das pessoas, já não espero. E desisto.

Quais foram minhas imprudências?

Pergunte a um ou a outro, pois estes pensam que sabem de minha vida. Eles lhe darão uma lista completa das coisas que fizeram um dia, das quais passei por algo semelhante uma vez. Lhe dirão ainda que suas atitudes são normais, e que as minhas são impensadas. Falarão também, que mudei. Mas, os pergunte apenas o que acontece comigo, e nenhum deles responderá.

Estaria feliz se não acreditasse, estaria feliz se não me esforçasse tanto! Se eu desistisse antes de provar que eu tinha mesmo razão.

Não sou de fugir da verdade, nem da mentira também. Mas depois de morrer uma vez, não me mato de novo.

Se ter o senso comum é ser sensato. Oh baby, sou insensata! Se a imperfeição é insensatez... Uhul! Sou insensata meeesmo!

E se ficar ao seu lado, depois de uma frase com cerca de cinco palavras (que dilacerou minh'a alma), mas que parece não dizer nada demais é sensato... Assino agora meu atestado de louca, meu certificado de eterna INSENSATA.

Robroy
Enviado por Robroy em 16/10/2011
Reeditado em 18/05/2012
Código do texto: T3279968