Despedida

Estou morrendo aos poucos.

Sofro, entristeço.

O que farei?

Como viverei?

Sou praticante um nada,

Um nada aproveitar, um ser enganado de sonhos.

Estou perdida nessa vida de ilusões...

O simples fato de sofrer me guia nessa solidão.

Sabe qual é o meu alimento?

Eu me alimento de Angústias;

Eu me fortaleço de utopias.

Sei que esse amor é infinito.

Sei que esse amor não partiu para os braços de outro amor.

Sei que ele não é assim.

Onde ele se encontra que não vejo?

O certo é que esse amor se foi.

Partiu com a brisa da noite.

Foi-se com o vento sondo sobre o meu rosto.

Um rosto que se martirizava com minhas lágrimas infinitas.

Essa é uma trajetória de um amor que partiu sem prescrever um retorno.

amor a vida
Enviado por amor a vida em 02/08/2011
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