Despedida
Estou morrendo aos poucos.
Sofro, entristeço.
O que farei?
Como viverei?
Sou praticante um nada,
Um nada aproveitar, um ser enganado de sonhos.
Estou perdida nessa vida de ilusões...
O simples fato de sofrer me guia nessa solidão.
Sabe qual é o meu alimento?
Eu me alimento de Angústias;
Eu me fortaleço de utopias.
Sei que esse amor é infinito.
Sei que esse amor não partiu para os braços de outro amor.
Sei que ele não é assim.
Onde ele se encontra que não vejo?
O certo é que esse amor se foi.
Partiu com a brisa da noite.
Foi-se com o vento sondo sobre o meu rosto.
Um rosto que se martirizava com minhas lágrimas infinitas.
Essa é uma trajetória de um amor que partiu sem prescrever um retorno.