O berço da civilização

No berço da humanidade após milênios continuam as calamidades.

Na vasta região abençoada por Maomé, Quéops, Javé, Jesus e a sua cruz, e nela pregada pelos pés e mãos em amor aos seus irmãos embasado na sua fé. Desde os remotos tempos de Adão dizem-se santos ermitãos de almas alvas como o algodão. Porém, não vêm o negrito de apavorados gritos afogados em seus negros óleos e acompanhados de tisnados anjos dizendo amém à frente de seus olhos e de seus haréns. São olhos que não vêm os embrolhos em que se meteram à vã justiça que prometeram... Egito, terra amada, nascedouro do negro ouro, e de ladinos beduínos, das mil e uma noite com muita alegria e muito açoite. Foi-se o dia e veio a noite tão obscura em sua líquida riqueza a liquidar o mundo de nobreza. Parece que, onde começa também termina uma turba turbinada e faraônica ditadura de cínicos risos de antigas dentaduras dependuradas em bocas impuras. Egito, desculpe-me o atrevimento referto de lamento, haja vista e revista ser bem aí o nosso nascimento onusto de velho conhecimento... No entanto, parece que a sua areia de amor o chão incendeia à candeia de iluminação fazendo de seus camelos mais generosos e nobélicos do que a sua bélica emoção.

Cuidado senhores faraós da atualidade, vocês podem fazer grandes estragos...

jbcampos

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jbcampos
Enviado por jbcampos em 04/02/2011
Código do texto: T2771531
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