Esqueça
Esqueça o que eu disse.
A culpa foi do ciúme, foi pura sandice,
coisa de tolo apaixonado, que precisa de certezas o tempo todo.
Esqueça, eu sei que sou o vice,
e que o teu sorriso ao beijar o outro
foi coisa da minha cabeça.
Assim como o olhar malicioso dele,
te deixou à avessa.
Esqueça, foi uma baita idiotice,
desconfiar daquele braço em tua cintura,
e não há razão para que eu endoideça.
Eu sei que sou pretensioso e invocado,
então, amor, por favor, esqueça,
de mim.