POR OBSÉQUIO...

Quando não se sente apto para amar, é de mérito não ser, por obséquio, se possível, perturbado por ninguém, não interessando

quem é que seja, mesmo sendo um ex amor não se atende, enquanto

não se sinta bém das emoções.

Mesmo até que venha a chover muito ou se fazer sol contínuo,

até mesmo amigos e parentes, não se atendem nesse momento

em tenebror de tristeza e algo mais, na visita importuna que se faz.

Se vai logo dizendo em aviso, se vai embora, e, em outra ocasião

se poderá voltar para conversar, porque, se não se está apto e

sossegado das emoções, se precisa, em muito, se ficar só consigo mesmo, a remoer-se martírios, pois ninguém irá tirar do sofrimento

paixônito quem esteja a sofrer por uma desilusão de amor.

Mas, nem por isso se vai deixar de se ser cordial, se atenderá a todos,

com um aceno discreto da janela da amizade, quem, acaso, se encontrar por aí, nos caminhos que se cruzam da educação moral.

Sabe-se que, é muito improvável, se fazer tudo de acordo com

aquilo que se pensa sem que se deixe se levar pela teimosia de se

querer como se quer que seja para si.

E, então, enquanto não se sentir apto por se atender, que se tenha

calma, na medida do possível, se atenderá, é só a espera de que passe o tempo e a melhora venha, pede-se que se compreenda,

que, com prazer se abrirá o coração para novos amigos e para um novo amor.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 16/06/2009
Código do texto: T1651303
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