Sem amor ninguém vive...

Está tudo escuro

Não vejo a saída,

Apenas uma fresta

Não sei se posso respirar...

O que haverá por trás da porta?

Preciso me erguer... mas onde estou, que você não está?

Onde me deixou e quando vai voltar?

Disseste só um tempo

Juraste recomeçar.

Verei o fim, um encontro talvez...?

Estou com medo.

Meu coração bate forte

Ouço sua voz ao longe

Você está indo, quero gritar

Mas não tenho voz

Quero chorar, mas meu pranto secou

Quero morrer, mas percebi que já havia morrido.

Pois sem amor ninguém vive.

Agora vou juntar os pedaços, e são muitos

Alguns jamais serão encontrados

Outros não poderão ser devolvidos ao seu lugar

Ainda assim levantarei, mesmo que encurvada

Mesmo que sangrando, não importa, não sangrará pra sempre.

E a porta se abrirá, e encontrarei tudo novo, modificado.

Porque ao perder um amor, perdemos parte dos sonhos

Dos planos, das alegrias.

Mas logo em seguida ele é substituído pelo amor...

Aquele que nos faz cair e levantar...

O amor a si!

Sem amor ninguém vive.

E agora, quero me amar...

Donna Kell
Enviado por Donna Kell em 02/07/2008
Reeditado em 20/02/2009
Código do texto: T1062344