Texto Para Reflexão: ANÁLISE DA VIDA
Deixando com que a memória delibere o ativo exercício, onde resgate aos poucos, no baú das lembranças, as coisas que passaram e afixaram ao tempo... Eis que se faz em combinação, no somatório das recordações, o senso de saudade para certas coisas, certas ocasiões, certos personagens que em outrora, esses atuavam na realidade e eram contemplados, apreciados mediante certos sentidos...
Bem como, em certas situações afixadas ao que passou e é como se no momento atual, o fosse uma data pautada por um senso cobrir e ou recobrir, onde figurativamente, o manto da tristeza, ao ter através da capacidade mental humana, a formação figural de certas vidas que o tempo, por alguma eventualidade específica, eis que tornara a existência de certas referências, banidas da realidade e saíram do literal e figurativo livro da realidade...
Saudade é um senso manifesto, que por vezes até estabeleça um ar confuso, que delibere reações sucintas que redundam para o sofrimento, para a apreciação de um vazio que não pode ser suprido por outras referências de vidas com o que marcado se fez! Esse senso de saudade, a depender das condições, ele pode implicar para a decorrência de um senso de ira, revolta, inconformismo, mediante o impacto defronte pra realidade e o que ao efeito existir não mais se faça...
Nisso, indiferente dos passos que certos seres tenham confirmado ao longo de suas respectivas e peculiares existências, em atino à irrelevância sobre o que ao tempo se tenha sido construído, o que edificado se fez por quanto tempo o agente tenha encenado pra realidade, por quantas páginas na corrente real, os sentidos tenham tido a oportunidade de conviver com gentes que ainda sigam no paginar da realidade decorrente numa instabilidade à mercê das ocasiões...
Pouco importa, se a ideologia tenha seguido, com uma filosofia que tenha estado em confronto com posicionamentos concisos noutras vidas mediante o aprecio elementar, pois a saudade permanente, ela simplesmente manifesta como se fosse o abraço vazio, que é direcionado ao que não mais se encontre, por onde quer que o ser ande, onde perambule por superfícies, ainda que sua capacidade em suprir fatos, ela possa reorganizar certas, mas jamais possa trazer à razão, como sendo a mesma referência que antes tenha hospedado em templo vívido...
Saudade, personagens, realidade, edificações, registros de fatos concisos na memória... Até parece que ser humano é como se a vida, ela fosse uma caixinha central com a finalidade de acondicionar registros e constatar eventuais surpresas... O senso óbvio da razão, ele parece nos comparar a um arquivo temporário, no qual acumule a comprovação de inúmeros fatos, as imagens e vínculos para com certos personagens, ocasiões, situações, coisas e o mundo à parte que é a infinita e ampla imensidão, que em campos dos pensamentos se consolida! Como se fôssemos portais para outras estampas, nos tornamos seres presentes ao tempo, porém suscetíveis à sucumbência no passo a passo, até que uma ruptura abocanhe por alguma razão, banindo o espírito da essência material...
Nas condições que bem definem e sintetiza o sentido da vida, o viver se pauta por pensamentos, comportamentos e decisões vinculadas pelo agir e o reagir, que em consonância com a realidade contemplada, bem aponte as descrições do propósito real da existência ao passar por campos da materialidade...
E observando a combinação, entre o viver e o conviver, durante a passagem por campos do mundo, nos parâmetros do tempo, onde a vida segue partindo de um princípio ativo, em seguida, ela passe por um período decorrente, onde o vivente exponha sua linha de encenação e participação ativa revelando sua autenticidade humana, e por tendências em viabilidades, se volte para o fim de sua passagem, concluindo um ciclo existencial, quando o ensejo viver se torne suscetível ao portal de saída, que conduza a essência da combinação espiritual vinculada à matéria, tão somente e apenas para os aspectos de lembranças e ou recordações, ao que passou e numa margem à parte da realidade, em que parece simplesmente denotar que a descrição da vida se completa para encontrar uma libertação do físico, que para o mundo vivente entendemos por fim material...
Como se houvesse um confronto, entre o que se comprove no real e a malha imaginária que por sobre o que desfragmentado se tenha confirmado no mundo e por causalidade do tempo, bem explicita o indicativo plausível, que se volta para o realinhamento sobre coisas do viver e do conviver, por quanto ainda haja tempo, em que se veja viabilizada a possibilidade de estabelecer vínculos em associo elementar, enquanto a vida perambule por sobre as superfícies, que se pontua ao que seja pertinente, coeso, que atenda ao nexo lógico, quanto ao sentido em ser um ser, e autenticamente, o personagem de fato válido em sua formalidade física e espiritual, que é munida para a encenação ao que o mundo, tempo, circunstâncias à mercê do contemplo, comprove...
Com o tempo, durante o perambular da vida, que por sobre as superfícies flua contemplando a estampa real, seguindo e obtendo o acúmulo de aprendizados, eis que ramificam as implicações para os posicionamentos de fatos, ainda que haja a necessidade em passar por sobre egos, razões, a detenção com senso central que traga à consciência, o entendimento sano ou porventura até insano, sobre certas causas, motivações, induções que em efemeridade, sucintamente estampe ao ar comportar de tranqüilidade em que o que demande do agir ou reagir próprio, eis que tenha e se mantenha por sempre voltado ao correto, justo, pertinente, coerente, mediante as circunstâncias que dão o aguce, às atividades da vida, no que redundem os comportamentos e a promoção de resultados por ação e por reação humana...
E ainda que por tendência na habilidade imprópria às boas razões, em que, diante e mediante os comportamentos, que apontem para a deliberação de possíveis atritos, que a nada de bom, em verdade conduza para os resultados, a busca por se posicionar de forma pertinente, visando um resultado de fato merecedor para a vida peculiar e os elos em associo, no que parta exclusivamente da forma em como agir ou reagir aos acontecimentos e acometimentos provocados, que causem reações alheias!
É sábio ao ser, o buscar no momento certo, a viabilidade voltada para apaziguar situações e realinhar, reativar eixos nas ligações, pois ainda que se faça necessário a alternativa implicada pelo desassocio, para que em tempo, o ser se restaure de eventuais desconexões emanadas em razão de comportamentos, e ao ceder tempo, nos degraus da realidade se reedificar, redefinir, readaptar, reformular a vida, pois verdade é que a abstenção permanente, ela tão somente delibera espaço para perdas, as perdas de tempo e as perdas de significâncias, perdas dos sentidos e dos propósitos da vida...
Valendo frisar que em tempo, o melhor na linha de comportamentos é evitar situações que em nada acresça a cada página do viver e do conviver mútuo... Melhor que linhas de discussões danosas ou acaloradas, que estejam iminentes para ocasionar resultados de coisas ruins, eis que está na abstenção, que se volta para o silêncio e o posicionamento com cautela nas pronúncias, que são emanadas pelo palavreado utilizado por quaisquer comunicabilidades!
Assim, se o vivente estiver diante e mediante discussões acaloradas, que somente apontem por elevar temperamentos e tragam à luz do tempo, tão somente implicações em nada promissoras, a melhor linha do comportar ativo é se levantar e pedir desculpas, como se trouxesse para si o eventual senso de culpabilidade, expressando com um sincero pedido de licença e buscar se afastar de ambientes não condignos para a coesão de sua centralidade de vida, que se vê a ponto de participar em linhas de confrontos, num embate ideológico, onde a forma de ser e demonstrar comportamentos, nitidamente estampe variações temperamentais não consolidadas à equanimidade em ares oriundos da sensatez. Valendo lembrar que a iniqüidade em confronto ao que seja sensato, não é e jamais será uma virtude ou bom preceito!
O cuidado com o se fala ou demonstre o posicionar diante e mediante certas razões, isso pode comprometer com resultados e tornar o agente oportuno, em parte de problemas que não lhe cabe envolvência...
Ser equilibrado e sensato é essencial e fundamental para todas as coisas...
E vale observar que não se pode exigir ou cobrar por demais, a perfeição de um ser, que por suas linhas de fatos, este tenha atingido uma linha acentuada nos degraus da progressão da própria vida, com o que tenha vivenciado e óbvio, confirmado ao longo dos dias, pois os fatores que deram margem para estabelecer na edificação de cada qual, não o são apontes padrões na evolução ou mesmo na degradação peculiar de cada qual, na construção ou edificação da vivência, onde as verdades concisas, essas tenham implicado para a deliberação, que por meio de fatos na questão fluente, atinaram para a formalidade demonstrada, alcançada, atingida!
Percebe-se que entre o agir e o reagir, a linha de comportamentos é fundamental para a essência da vida... Vale lustrar que as discussões que se elevam, elas tão somente denotam para os fatos que demandam para contribuir ou o impelir para que a vida seja incendiada por faíscas figurais, que por eventualidade possa ocorrer causando destruições incalculáveis... Nem todas as pessoas conseguem atingir em si, ao ar comparativo, o pêndulo de equilíbrio sucinto às razões...
Para a vida, a melhor condição é encontrar no momento certo a viabilidade para a pacificação entre viventes... E indiferentemente das causalidades, investir para o alinhamento ou realinhamento na forma de ser, para que o bem viver e o bem conviver, ocorra ou decorra de modo plausível. Vez que na passagem um ímpeto impiedoso, em momento oportuno, ele assola e impacta o senso perceptível, trazendo tão somente para a realidade, a ausência permanente de certos personagens e estabelecendo o imprescindível vazio, o registro que por tempo é concedido tão somente por meio do imaginário, pois por alguma eventualidade, os símbolos sinais da vida hospedando na matéria, em tempo esses seres, que expressem a encenação pra realidade, simplesmente são deteriorados, suprimidos, ao ser chegada a incapacidade de continuidade nos cenários do mundo, em que na etapa, no ápice da capacidade voltada para a durabilidade, impacte com a dura constatação de perdas, perdas constatadas por sentidos efêmeros à razão e perdas da própria centralidade física que no último instante, se vê banida do mundo, da realidade...
O ato em optar pelo perdão, que é conciso no perdoar e no renovar linhas de convívios, isso sim o é pertinente durante a progressão da vida!
E não escapa para as vidas que ainda se vêem voltadas para comportamentos impróprios, o avaliar ou reavaliar no eu próprio, os conceitos, entendimentos, comportamentos e atividades pessoais, partindo para um princípio renovável, com inovações e o desagregar eventuais linhas pautadas por cultivar aspectos, que bem traduzam ares não promissores, que antes tenham sido praticados e considerados em posicionamentos que nada de bom trouxe à luz da razão, onde a dureza de coração, o comportar não pertinente ao coeso, que somente tenha estabelecido para o haver estímulos que depreciam os eixos na centralidade específica de cada vida, que nos degraus, bem denota a postura e a compostura humana pela ação e reação em consonância com a realidade, com a construção da passagem peculiar ao tempo...
Agir e reagir em consonância e na proeminência, ao que demande da sensatez, ao que se faça vinculado à coesão, esses sim, eis que são aspectos notórios para bem situar na realidade e contribuir para que a vida esteja em uma combinação que melhor a defina aos dias!
E em havendo a persistência da manifestação de arestas, se não houver meios de aparar tais inconveniências, optar por se manter na abstenção, até que o tempo aponte o momento indicado para o bem viver e para o bem conviver, inevitavelmente, essa sem variação de dúvidas é a alternativa mais eficaz há ser buscada...
Viver e apreciar bem todas as boas coisas... Isso sim é um bom propósito para a existência do ser ao tempo, em que revele a sua autenticidade física, ficando à mercê do contemplo ao que provenha do real e do surreal... Escolher em como bem agir, antes que o tempo assole com impactos inesperados, essa é uma linha indispensável para a vida em sua combinação ao tempo, lugar e circunstâncias!
Lembrando que sobre a contribuição de resultados, ao que partam das atividades próprias, os comportamentos são fundamentais para motivar ou até desmotivar o sentido bom da vida alvo das ações ou reações... O zelo para com atitudes, com as palavras, com os conceitos, com os entendimentos, esses nunca devem deixar de serem bem observados e se posicionar com a empatia, nos traz uma amplitude diante de quaisquer razões, circunstâncias...
Aprender com o tempo e com erros próprios ou alheios, enquanto ainda haja tempo, isso visa o lucro no significado de ser, viver e conviver...
Não obstante da razão, a busca por se redefinir, reedificar, realinhar, restabelecer e voltar para as coisas boas da vivência e convivência, ainda que se tenha que ceder a razão a outras linhas, outras referências de vidas e simplesmente começar ou recomeçar de um ponto neutro, construindo tanto na vivência e convivência, o princípio com nova página!
O passado se torna uma mera referência, o presente é o tempo de construção e o futuro em verdade, esse tempo não passa de uma busca incerta, imprevisível, inconstante, duvidosa...
Ser ao presente um ser presente, isso é uma notória linha de participação, que em senso contemplo, mediante as razões, insere o vivente à participação de um todo, onde comporte de forma deliberativa...
Tudo parte de um princípio ativo, onde a escolha para inúmeras coisas, essas dependam tão somente do Mestre da própria vida à razão elementar, ao que busque construir sendo instrumento que promova resultados bons ou não...
JGWelbor/CNS