A Castidade e a Pureza - Pv5

Estas qualidades também já foram esquecidas há muito. Mas é bom relembrá-las pois ainda não perderam seu valor aos olhos de Deus.

“O caminho do homem é todo perverso e estranho, porém a obra do homem puro é reta” (21.8).

“Abomináveis são para o Senhor os pensamentos do mau, mas as palavras dos puros são aprazíveis” (15.26).

“Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o Senhor pesa o espírito” (16.2).

“Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra é pura e reta” (20.11).

“Há uma geração [qual será?!] que amaldiçoa a seu pai, e que não bendiz a sua mãe. Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundície. Há uma geração cujos olhos são altivos, e as suas pálpebras são sempre levantadas. Há uma geração cujos dentes são espadas, e cujas queixadas são facas, para consumirem da terra os aflitos, e os necessitados dentre os homens” (30.11-14).

“Laço é para o homem apropriar-se do que é santo, e só refletir depois de feitos os votos” (20.25). Um paralelo deste pensamento encontramos em Rm 14.22 – “Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova”.

“A mulher graciosa guarda a honra como os violentos guardam as riquezas” (11.16).

“Não dês às mulheres a tua força, nem os teus caminhos ao que destrói os reis” (31.3).

“Cova profunda é a boca das mulheres estranhas; aquele contra quem o Senhor se irar, cairá nela” (22.14).

“A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos” (12.4) – mas lembre-se de que esta via tem duas mãos.

“Como joia de ouro no focinho de uma porca, assim é a mulher formosa que não tem discrição” (11.22).

“Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais suave do que o azeite. Mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois gumes” (5.3-4).

“Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade” (5.18).

“Assim ficará o que entrar à mulher do seu próximo; não será inocente todo aquele que a tocar” (6.29).

“Assim, o que adultera com uma mulher é falto de entendimento; aquele que faz isso destrói a sua alma” (6.32).

“O caminho da mulher adúltera é assim: ela come, depois limpa a sua boca e diz: Não fiz nada de mal!” (30.20).

Quanto à pureza sexual, o Novo Testamento arremata:

“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará” (Hb 13.4).

Esta ordem de valor elevado, porém constantemente desprezada, tem como base o caráter daquele que nos fez com sua sabedoria e amor.

“Então chegaram ao pé dele [Jesus] os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez? E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne. Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mt 19.3-6).

No fim, tudo é questão de fé e obediência.