O fermento - Pv3

Que a corrupção impera em todos os níveis humanos, não é preciso muito esforço para averiguar. É mal que persegue o homem desde que expulso da presença divina. E Salomão não poderia deixar o assunto de lado, marcando sua presença no cotidiano individual e coletivo.

“Que se alegram de fazer mal, e folgam com as perversidades dos maus” (2.14).

“Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; desvia o teu pé das suas veredas; porque os seus pés correm para o mal, e se apressam a derramar sangue” (1.15-16).

“O sábio teme, e desvia-se do mal, mas o tolo se encoleriza, e dá-se por seguro” (14.16).

“O pobre é odiado até pelo seu próximo, porém os amigos dos ricos são muitos. O que despreza ao seu próximo peca, mas o que se compadece dos humildes é bem-aventurado” (14.20-21).

“O que prega a maldade cai no mal, mas o embaixador fiel é saúde” (13.17).

“Assentando-se o rei no trono do juízo [e um dia o Rei dos reis se assentará em seu trono], com os seus olhos dissipa todo o mal” (20.8).

“Não armes ciladas contra a habitação do justo, ó ímpio, nem assoles o seu lugar de repouso, porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal” (24.15-16).

“Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, o coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, a testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos” (6.16-19).

“Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal” (4.27).

“O que semear a perversidade segará males; e com a vara da sua própria indignação será extinto” (22.8).

“O temor do Senhor é odiar o mal; a soberba e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu odeio” (8.13).

“O Senhor fez todas as coisas para atender aos seus próprios desígnios, até o ímpio para o dia do mal” (16.4).

“Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor, e ele te livrará” (20.22).

“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. Bem-aventurado o homem que continuamente teme; mas o que endurece o seu coração cairá no mal” (28.13-14).

“Como o caco de vaso coberto de escórias de prata, assim são os lábios ardentes com o coração maligno” (26.23).

“Não comas o pão daquele que tem o olhar maligno, nem cobices as suas iguarias gostosas” (23.6).

“Os olhos altivos, o coração orgulhoso e a lavoura dos ímpios é pecado” (21.4).

“A justiça exalta os povos, mas o pecado é a vergonha das nações” (14.34).

“Quem poderá dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado?” (20.9).

“Eis que o justo recebe na terra a retribuição; quanto mais o ímpio e o pecador!” (11.31).

Podemos terminar com as palavras de Paulo.

“Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.19-21).