E Deus criou... - Sl3

Ainda que ‘os céus declarem a glória de Deus e o firmamento anuncie a obra das Suas mãos’, como poeticamente afirma o salmista, muitos não podem e muitos mais não querem ouvir. O problema não está certamente no enunciado – mas propriamente nos ouvidos.

Quando se fecha os ouvidos à verdade mais óbvia de um criador sábio e Onipotente, nada mais resta que a falsa interpretação de uma evolução mal fundamentada. Porque na verdade nada evolui – antes tudo se adapta aos moldes de uma exigência exterior. Ou seja, não há força interior no objeto a não ser se render aos caprichos da natureza. Tudo na verdade involui – deteriora – corrompe.

Aos que creem na criação e no caráter profético da Escritura, bem como entendem o propósito maior de todas as criaturas do reino de Deus, somos exortados a lutar tenazmente contra esta adaptação feroz.

“E não sede conformados com este mundo [ou na versão NVI – ‘Não se amoldem ao padrão deste mundo’], mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).

Ouçamos então o que o Espírito diz sobre suas muitas obras criativas.

“Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus. Louvem o nome do Senhor, pois mandou, e logo foram criados” (148.4-5).

“Teus são os céus, e tua é a terra; o mundo e a sua plenitude tu os fundaste. O norte e o sul tu os criaste; Tabor e Hermom jubilam em teu nome” (89.11-12).

“Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam. Porque ele a fundou sobre os mares, e a firmou sobre os rios” (24.1-2).

“Se eu tivesse fome, não te diria, pois meu é o mundo e toda a sua plenitude” (50.12).

“Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo” (19.1-4).

“Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus” (90.2).

“Sois benditos do Senhor, que fez os céus e a terra. Os céus são os céus do Senhor; mas a terra a deu aos filhos dos homens” (115.15-16).

“Desde a antiguidade fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles se envelhecerão como um vestido; como roupa os mudarás, e ficarão mudados” (102.25-26).

“Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites?” (8.3-4).

“O Senhor tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo” (103.19).

“Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca” (33.6).

“Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou” (95.6).

“Escondes o teu rosto, e [os homens] ficam perturbados; se lhes tiras o fôlego, morrem, e voltam para o seu pó. Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra” (104.29-30).

“Lembra-te de quão breves são os meus dias; por que criarias debalde todos os filhos dos homens?” (89.47).

Se alguém ainda questiona o testemunho divino de sua maravilhosa criação, clame humildemente com o salmista.

“Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto” (51.10).

“Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus. Louvem o nome do Senhor, pois mandou, e logo foram criados. E os confirmou eternamente para sempre, e lhes deu um decreto que não ultrapassarão” (148.4-6).