Os muitos filhos de Jó - 3

Não podemos deixar de observar, como já propusemos em notas anteriores, que o descritivo inicial e principal de um personagem marca sua posição no reino dos homens e de Deus, para o bem e para o mal. E assim é para o caso dos filhos de Jó.

Não adianta uma atitude positiva, sadia, santa e espiritual dos pais, se os filhos não andarem em conformidade com os atos e fé daqueles.

Ninguém tem comunhão com Deus por tabela. Pode ter ‘aparência de piedade’, como declara o apóstolo, mas a fé só pode ser provada, aprovada e imputada pelas obras, como sempre foi e será até ao final breve.

Mas o que insinua a Escritura a respeito destes filhos e de muitos que lhes seguem os passos – dentro mesmo de nossas congregações?

“E iam seus filhos à casa uns dos outros e faziam banquetes cada um por sua vez; e mandavam convidar as suas três irmãs a comerem e beberem com eles...” (Jó 1:4).

Seu pai bem que tentava...

“Sucedia, pois, que, decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Porventura pecaram meus filhos, e amaldiçoaram a Deus no seu coração. Assim fazia Jó continuamente” (Jó 1.5).

Vou propor alguns textos para que você tenha a oportunidade de exercer seu entendimento e inteligência espirituais, e chegue você mesmo às conclusões que o Espírito Santo deseja ao nos indicar tais coisas.

“E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra” (Lc 21.34-35).

“Mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera” (Mc 4.19).

“E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos” (Lc 17.26-27).

“Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma...” (Lc 17.28-29).

Dentro de brevíssimo tempo o corpo verdadeiro e invisível de Cristo também será recolhido à sua arca celestial. A porta de Laodiceia se fechará finalmente.

Esta Sodoma global acordará espantada com o sumiço repentino dos muitos Lós que se agregaram ao pai da fé – Abraão.

Então sete anos de castigos serão selados, tocados e derramados sobre o mundo dos gentios e de Israel.

“Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo” (Ap 1.3).