Vinho para as nações! - Et3
É sempre glorioso quando um historiador antigo comprova algum dado relatado na Palavra de Deus. Neste caso, a farta oferta de vinho na festa do grande Assuero é reportada pelo não menos grande historiador grego Heródoto do séc. V a.C. Comparemos.
“E dava-se de beber em copos de ouro, e os copos eram diferentes uns dos outros; e havia muito vinho real, segundo a generosidade do rei. E o beber era por lei, sem constrangimento; porque assim tinha ordenado o rei expressamente a todos os oficiais da sua casa, que fizessem conforme a vontade de cada um” (Et 1.7-8).
“Heródoto menciona que os persas eram convidados a grandes banquetes de aniversário, a que se seguiam diversas sobremesas, uma parte da refeição pela qual eles repreendiam os gregos por omitirem-na de suas refeições. Heródoto também comentou que os persas bebiam vinho em grande quantidade, utilizando-os até mesmo em seus conselhos, deliberando sobre assuntos importantes sob a influência da bebida, e decidindo no dia seguinte, quando estavam sóbrios, a respeito de como agir sobre a decisão tomada.” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Aquem%C3%AAnida).
Não precisamos continuar para entender que foi o desnortear do vinho – e não o bom senso, o conselho sábio, o pensar prudente – que levaram o rei àquelas resoluções de ódio e perseguição aos judeus. Nem precisamos insinuar que demônios se aproveitaram da guarda baixa para se entremeterem nos negócios humanos.
Também um vinho embriagará e enlouquecerá o mundo em breve. Habacuque, falando do vinho dos caldeus ou babilônios que se aproximavam de Israel para cercá-la e deportá-la (falamos sobre isto nas notas sobre os livros de Reis e Crônicas), alarga e estende a visão para estes tempos finais.
“Porque a visão é ainda para o tempo determinado, mas se apressa para o fim, e não enganará; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará. Eis que a sua alma está orgulhosa, não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá. Tanto mais que, por ser dado ao vinho é desleal; homem soberbo que não permanecerá; que alarga como o inferno a sua alma; e é como a morte que não se farta, e ajunta a si todas as nações, e congrega a si todos os povos [falando do futuro filho da globalização – o anticristo]” (Hc 2.3-5).
Daniel vê este tempo das nações embriagadas por suas prostituições comerciais e riquezas injustas sob outra perspectiva – o homem da iniquidade que assolará o mundo logo após o arrebatamento da Noiva de Cristo.
“E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito... Com o auxílio de um deus estranho agirá contra as poderosas fortalezas; aos que o reconhecerem [se sujeitarem ao seu sistema global através de sua marca – coisas estas que já estamos vivenciando em forma de teste e condicionamento nesta pandemia] multiplicará a honra, e os fará reinar sobre muitos, e repartirá a terra por preço” (Dn 11.36-39).
Aos que se sujeitarem ao Sistema Global ditado pelo seu líder único – privilégios e continuidade de suas vidas vazias.
Aos que se opuserem por quaisquer motivos – uma perseguição atroz, nos mesmos moldes de ódio aos judeus incitado por Hamã, será perpetrada contra todos os inimigos deste Sistema globalizado que ora se ergue ante nossos olhos.
Mas haverá um alto preço a se pagar, profetizado há dois milênios para que ninguém se desculpe.
“E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão [hoje a normalidade é aferida com um termômetro que deve variar entre os 35,4º e 37,2ºC – em breve marcará unicamente 666], também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome” (Ap 14.9-11).
“Porque nem do oriente, nem do ocidente, nem do deserto vem a exaltação. Mas Deus é o Juiz: a um abate, e a outro exalta. Porque na mão do Senhor há um cálice cujo vinho é tinto; está cheio de mistura; e dá a beber dele; mas as escórias dele todos os ímpios da terra as sorverão e beberão” (Sl 75.6-8).
A seguir provaremos do vinho de Israel.