Me reconciliando com Cristo.
Não importa a minha religião.
Tão pouco importa se escolhi não me filiar a credos.
Se escolhi percorrer a estrada do amor,
é hora de me reconciliar com Cristo.
Olho para o meu ano. Dois mil e vinte e um DEPOIS DE CRISTO.
Olho para os feriados do meu país. Olho para minha ancestralidade e até o meu jeito de me expressar. Sem dúvida vivemos uma Era cristã.
Cristo é um imperativo categórico em nossas vidas. Sua importância não é uma escolha, é uma constatação.
Como tantos outros, os ensinamentos(não editados) de Cristo são atemporais. Se apenas um deles for vivido em plenitude, tudo mais nos seria dado por acréscimo.
Mas vês: foste magoado pela ignóbil pregação. Eu fui magoado.
E nos impuseram que os ensinamentos do Grande Mestre fossem únicos e ignorássemos tão belos ensinamentos distribuídos em textos sagrados de Grandes Mestres de todas as épocas e culturas.
E te disseram que só quem crê apenas nele terá a vida eterna.
Assim, não me admira que tu o tenha o abandonado.
Eu mesmo o abandonei como se eu pudesse abandonar aquilo que me é intrínseco. Intrínseco ao meu corpo, a minha alma, a minha Era.
Mas chegou a hora da reconciliação.
Sabes quando ouvias aquela citação das escrituras em forma de pregação?
"Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.”?!
Saiba que Jesus estava a falar não da crença que nasceria a partir dele, mas falava sobre ele ser a manifestação do amor.
Então ele dizia: Eu, o Amor, sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim(ou seja, ninguém vem ao Pai, senão pelo amor).
Eis uma verdade que todo homem Todo homem de bem reconhece de coração.
Portanto, hoje eu me reconcilio com o Cristo e te convido a reconciliar-te também.
Ó amor, Ó sabedoria. Sei que posso tudo em Ti, pois és aquele que me fortalece.
Se estou em Ti, que necessidade tenho da validação daqueles?
Para "aqueles” que me oferecem Jesus e condenam meu "paganismo", ofereço amor e compaixão.
No final, não estaríamos ambos oferecendo a mesma coisa?