Seus nomes dizem muito! - Rt2
Há uma brincadeira – O que é, o que é? – que pergunta assim: ‘O que é, o que é que é seu mas é mais utilizado pelos outros?’ ‘Nossos nomes’ é a resposta.
Todos os nomes da Escritura têm muito a dizer. Não quer dizer propriamente que todos os nomes que damos ou recebemos influenciarão no resultado de nossas vidas. Mas nas “escrituras que não podem errar”, seus nomes sinalizam toda uma situação, uma relação, uma atuação. Em Rute podemos exemplificar.
“E era o nome deste homem Elimeleque, e o de sua mulher Noemi, e os de seus dois filhos Malom e Quiliom, efrateus, de Belém de Judá” (1.2).
Elimeleque significa ‘Deus é rei’ e Noemi, ‘Agradável’.
Israel começou sua história muito bem representado por estes nomes – fez uma aliança eterna com seu rei divino e se tornou agradável a Ele.
Moisés entoou a condição do primeiro nome logo que saíram do Egito.
“Tu os introduzirás, e os plantarás no monte da tua herança, no lugar que tu, ó Senhor, aparelhaste para a tua habitação, no santuário, ó Senhor, que as tuas mãos estabeleceram. O Senhor reinará eterna e perpetuamente” (Ex 15.17-18).
A segunda condição fica registrada em Deuteronômio, relembrando todo o ocorrido entre Moisés e seu povo antes de adentrarem à sua terra prometida.
“Tão-somente o Senhor se agradou de teus pais para os amar; e a vós, descendência deles, escolheu, depois deles, de todos os povos como neste dia se vê” (Dt 10.15).
Mas se este casal representa o estado do que era, ou do que esperava Deus de seu povo, seus filhos Malom (Doente) e Quiliom (Tristeza) revelam o estado de coisas a que chegou este povo sem a direção divina e sua graça salvadora.
Lembre-se de que comentamos em Juízes que cada um fazia o que bem entendia, e esta triste história se passa neste momento sombrio.
“E sucedeu que, nos dias em que os juízes julgavam, houve uma fome na terra; por isso um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar nos campos de Moabe, ele e sua mulher, e seus dois filhos” (1.1).
A fome apareceu pois a verdadeira comida havia sido desprezada. Assim como desprezaram o maná no passado, agora desprezavam suas leis eternas. O resultado não poderia ser outro a não ser a doença e a tristeza.
Não nos fala muito dos dias de hoje? Doenças sociais, morais, mentais, espirituais que refletem um estado de profunda depressão como nunca visto antes. A depressão é a doença da vez.
A resposta se encontra em Rute – Amizade.
“Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4).
Os frutos certos da associação com o mundo são para o pecado e a tristeza, os frutos certos da associação com Deus são para a santidade e a plenitude.
Passaremos em seguida às duas esposas tomadas em terra estrangeira.