Jerusalém, a cidade eterna - Dt5

Nenhuma cidade causa tanta confusão, tanta discórdia, tanta perplexidade como Jerusalém. Esta cidade nada é em si mesma. Seu valor eterno está na sua associação com o Eterno.

“Mas o lugar que o Senhor vosso Deus escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome, buscareis, para sua habitação, e ali vireis” (12.5).

Este não é um lugar que o homem escolheu, mas o próprio Deus escolheu, e para fazer ali uma habitação Sua. É Deus na terra. Fala do ponto geográfico que cumpre o pedido do Filho bem mais à frente – ‘Venha a nós o vosso reino’.

A importância desta escolha se nota claramente no número de vezes que esta expressão ‘o lugar que o Senhor escolher’ (com pequenas variações na fórmula) aparece neste mesmo capítulo doze – SEIS vezes. E mais QUINZE vezes por este livro de Deuteronômio, totalizando 21 mensagens proféticas (3x7). Esta expressão não existe no Novo Testamento pelo fato óbvio que “os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade” (Jo 4.23).

Todas as tentativas humanas serão encetadas para prejudicar, disputar, invalidar este local escolhido, numa má vontade para com Deus e seu reino de justiça.

Mas nada disto importa, pois este é o local escolhido pelo criador dos céus e da terra para ali colocar Seu Santo nome neste mundo, entronizar seu Filho herdeiro, subjugar todas as nações rebeldes, e elevar eternamente o povo remanescente de Israel.

Hoje, Jerusalém nada mais é que palco de disputas entre os povos, mas ainda será o local de descanso do trono do Messias de Israel e onde Ele julgará com justiça todo o mundo.

Oito palavras separam o descanso eterno deste povo em sua terra escolhida – “Bendito o que vem em nome do Senhor”.

Este dia se aproxima rapidamente, e mais do que se imagina ou deseja!

Volta, ó Senhor, para os muitos milhares de Israel!