O ATO DE PERDOAR
No decorrer da nossa vida, inevitavelmente nos ocorrem situações em que nos indispomos com algumas pessoas e vice-versa.
Uma vez que a situação está posta, não há como ignorá-la, restando-nos algumas opções e providências, caso a caso, visando eliminar o malfeito, ou minimizar os efeitos negativos e indesejáveis, do(s) fato(s) ensejante(s) do desentendimento.
Não há receitas para isso e cada um deve encontrar a melhor forma de resolver tais situações embaraçosas.
Acontece que muitos de nós não gostamos de “dar o braço a torcer”. Não nos curvamos, não assumimos que erramos, perpetuando o mal-estar.
Então o rancor, a intolerância e outros sentimentos negativos passam a dominar as nossas emoções, tornando nossa vida árida, repleta de desprazeres.
Por outro lado, assumindo os nossos erros, pedindo perdão e, quando for o caso, perdoando as pessoas que em algum momento nos magoou, tornamo-nos libertos. Libertos de uma prisão na qual nós mesmos nos colocamos, por todo o tempo em que cultivamos as mágoas e rancores advindos das situações indesejadas.
Nossa vida então passa a fluir com leveza, abrindo espaços para sentimentos de acolhimento, compreensão, união e altivez, fazendo-nos renascer para uma vida mais leve e mais saudável.