TROPAS DE ELITE

Hoje se fala em tropa de elite, aqui me refiro ao filme onde a violência é vista como forma de reparar erros e refazer existências. Revendo, ou melhor, relendo meus pensamentos e premonições, revejo nos registros mentais as mensagens recebidas, sem assinaturas, colocadas em tempo rapidíssimo e, necessito então, depois de postas, escrever, colocando palavras minhas, com toda certeza, muitas vezes falhas.

Mas vamos à nossa Tropa de Elite!

Vamos falar de um nascimento, mas um nascimento de alguém tão nobre o grande senhor do estado maior desta tropa e sem nenhuma postura de herói. Nasceu em uma pequena e pobre manjedoura, em cama forrada de palha, palha de capim, quem não conhece esta estória...

Com Ele, nasceu a fé, a esperança, o amor sem precedentes e sem cobranças.

Meus irmãos há no planeta energia constante, amorosa, com fluído puro e poucos conseguem absorver. Existem falanges de irmãos nossos prontos e esperando uma falha, qualquer seja ela, para nos ajudar na destruição do ensinamento maior do Cristo. Esperam vivendo nas sombras, o momento exato a sugar nossa melhor energia. Somos, segundo nossa fé e poder de oração, credores da mais pura oferta advinda do alto, através de nossos melhores amigos espirituais, anjos enviados após também grande melhora, grande aprendizado. Estes nem sempre estão próximos a ponto de podermos vê-los. Às vezes são eles nossos próprios atos, atos bons que nem sempre estamos acostumados a desenvolver ou edificar. Quantas vezes, após qualquer ato justificável, nos colocamos em posição de melhores que outros? Quantas vezes damos esperando receber em troca? Esta troca vem muitas vezes em espera de reconhecimento, de respostas, sejam elas físicas ou espirituais, mesmo quando vem em forma de agradecimento, esperamos melhora de tudo a nossa volta, especialmente quando queremos melhora pecuniária, ou mesmo melhora de saúde. É justo esperarmos algo, temos de manter e fazer renascer a cada momento a esperança da vida salutar, mas torna-se incorreto quando aguardamos esta resposta por fazermos algo que é nossa obrigação.

Amar ao próximo é obrigação nossa, é a obrigação de todos os seres viventes neste planeta. Em tropa de elite, elite amorosa, são elas as grandes falanges colocadas nos locais de grande turbulência, de grandes horrores, onde a mortandade se faz, assassinatos de pais a filhos, de irmãos a irmãos, filhos aos pais, como se matar fosse nascente pura da água na montanha e com ela pudessem lavar a chamada honra, esta honra irreal, motivada por pequenos casos sem o menor sentido. Não se reconhecem, são inimigos; mortais colocados em proximidade um ao outro para aprender o ensinamento maior do Pai, amar ao próximo como a ti mesmo. Fazer ao próximo o que gostaríamos e, sempre exigimos fosse feito a nós ou aos nossos. Ali, em todos os momentos, está colocado um pequeno grupo de irmãos nossos, soldados de elite, tentando modificar o pensamento de ódio e rancor existente. Grupos de soldados, de uma grande falange iluminada, tropa elitizada por ensinamentos adquiridos em constantes estudos sobre o amor, em como, realmente se deve doar amorosamente, em quantidade e essência, ali estão prontos e sempre fazendo o melhor que merecemos, mesmo quando nós encarnados julgamos, como gostaríamos fossemos julgados. Procedimentos, palavras, pensamentos, atos e obras. Julgamos ao nosso próximo, julgamos sempre, pobres, ricos, bons, maus, sem nos importamos com as causas e efeitos, como se juizes eternos fossemos, como se erros não tivéssemos. Para uns tão pequenos, e por juizes que somos, não podemos deixar cair no esquecimento que: com o mesmo peso e medida igual, seremos admoestados por soldados amorosamente elitizados em luz, luz esta, poucos podem e tem condições de ver e, obrigatoriamente, julgados por nós mesmos, aplicando penas, penas essas escolhidas segundo nossas necessidades; tanto que aqui estamos novamente, reparando os erros de sempre. Não devemos esquecer também que bem próximos bem juntos, aqui ao nosso lado encontram-se amigos os quais deixamos em condições de sofrimento constante, que nos cobram a cada ato, pensamento ou qualquer que seja nossa falha e, com uma grande diferença, não podemos vê-los. Inimigos muitas vezes incapazes de, como muitos encarnados, perdoar; ali estão eles, sem julgamento e sem culpa, prontos a cobrar.

Ao amanhecer, o infinitamente justo nos coroa, com lembranças e ensinamentos, ensinamentos relembrados a cada noite, em escolas e hospitais no universo. Dos quais, pouco nos lembramos ou na maioria das vezes colocamos como estranho e sem significado sonho. Somos chamados e em viagens longas, tão longas, que por este motivo, cansados dormimos melhor e, com sono pesado.

Acordemos irmãos!

Autor: Espírito Amigo

Texto psicografado por Hilton M. Oliveira