INDIFERENÇA.
Ouça esses versos que fiz.
São tristes feitos a ti,
Saidos de lábios que recusas, mas não diz,
do seu sentimento, guardado para si.
Lábios sedentos de desejos,
ignorados pela tua indiferença,
desconhecendo a ardência de meus beijos,
dessa alma ansiosa pela tua presença.
Como podes deixar
um amor assim?
Solitário, desprezado a naufragar?
O mar da desilusão, se apodera de mim.
Não entendo essa sua indiferença.
Se almas já se juntaram,
não mates a esperança
de bocas, mãos, abraços se apertarem.
Não enterres esse amor,
no cemitério dos esquecidos,
dos desiludidos.