Consternada noite do jardim
Cesareia estava sobre a capela do olhar getsêmani na sangrenta esporádica cruz dos poros, em pegadas do pesar sentindo na força a ruptura da gentileza.
Que na colina dos corpos explorados crucificou o gosto do desejo pelo resgate da ciência envenenada.
De territórios errôneos em campos gravitacionais das emoções solitárias, embora no caminho antes salvo, mas que condenado logo à frente o fruto proibido.
E foi estando sobre a caverna septuaginta através do seu gemido espírito, a montanha declinada ocasionou no habitado gênero santuário um germinado vultoso grito, que reformulou para o lugar antes perdido, o jardim dos seres paleolíticos visitado pela serôdia harpa da deidade cosmopolita.
Vislumbrado no abismo, Cristo o Emanuel, no gólgota dos céus transpassou a chave luciférica, o estio imortal daquele sopro sobrenatural de eternidade.
Paulo Nascimento.