Consternada noite do jardim

Cesareia estava sobre a capela do olhar getsêmani na sangrenta esporádica cruz dos poros, em pegadas do pesar sentindo na força a ruptura da gentileza.

Que na colina dos corpos explorados crucificou o gosto do desejo pelo resgate da ciência envenenada.

De territórios errôneos em campos gravitacionais das emoções solitárias, embora no caminho antes salvo, mas que condenado logo à frente o fruto proibido.

E foi estando sobre a caverna septuaginta através do seu gemido espírito, a montanha declinada ocasionou no habitado gênero santuário um germinado vultoso grito, que reformulou para o lugar antes perdido, o jardim dos seres paleolíticos visitado pela serôdia harpa da deidade cosmopolita.

Vislumbrado no abismo, Cristo o Emanuel, no gólgota dos céus transpassou a chave luciférica, o estio imortal daquele sopro sobrenatural de eternidade.

Paulo Nascimento.

Paulo Bezerra (Galícia) Espanha
Enviado por Paulo Bezerra (Galícia) Espanha em 03/07/2015
Reeditado em 03/07/2015
Código do texto: T5297980
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.