DESABAFO

Há três anos, um mês e vinte oito dias que não a vejo, fisicamente, mas há três anos, um mês e vinte oito dias que a vejo em meus desvarios de amor, não a culpo de forma alguma por ter se afastado de mim, qualquer pessoa sensata teria feito isso muito antes, mas ela suportou muito as feridas que eu fui lhe causando, as dores, os choros, e por fim ela não resistiu. Quem suportaria conviver com o vicio, quem com um caráter e uma moral puras aguentaria tudo oque fiz? Ela até aguentou muito..., mas as dores em mim passaram, agora estou limpo de corpo e alma, somente restou o amor inabalável, sua presença impávida ao meu lado como uma sombra que me dá forças para continuar, voltei pra cidade em que morávamos, estou perto dela, posso sentir seu perfume, a brisa que embala seus cabelos vem beijar meus lábios, como beijos castos, como Ela fazia.

Sou um novo homem pela graça de DEUS, e pelo amor à Ela, depurei meu caráter, que aliais sempre foi bom, mas até os bons tropeção, não é verdade? Após muito estudo fé e amor consegui um emprego público numa cidade vizinha e agora estou a espera da oportunidade de vê-la, não sei como será, da parte dela e da minha. Serei firme e convicto do que quero, serei capaz de demonstrar que o triunfo da força de vontade agiu em mim, me tornando o homem que ela sempre amou, e ama, ou serei incapaz de abrir a boca, chorarei e estragarei tudo? Tenho medo de ser fraco e agir como um estúpido, peço nas minha orações que Deus amanse seu coração ferido, mas devo pedir também sabedoria e prudência ao falar com ela, pois Ela é tão racional ao extremo como eu sou romântico, entrego nas mãos de DEUS, e espero Nele o milagre da reconciliação.

sergio virginio da silva
Enviado por sergio virginio da silva em 07/07/2013
Reeditado em 07/07/2013
Código do texto: T4376212
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