A Minha Resposta
Resposta dada em meu nome pessoal e em nome do Centro Acadêmico Livre de Cinema e Vídeo David Llevelyn Wark Griffith, da Universidade do Sul de Santa Catarina, centro do qual sou o Presidente.
Em resposta, indignação e retratação aos alunos quanto a um conflito passado de cunho financeiro.
(registro apenas com fins históricos e públicos).
Então galera, vamos lá.
Eu juro que eu tinha escrito uma pá de coisas, um texto que resultaria em pelo menos uns 10 espaços de respostas neste tópico. E como muitos sabem como sou, não iria falar pouco e nem poupar palavras. Mas eu vi que de nada adiantaria. Eu vi mesmo que o melhor que se tem a fazer é esquecer tudo isso.
Graças também a duas mentes iluminadas que me ajudam nesse processo de manter a política de relações publicas do CA em ordem, que não é nada fácil. Público, pessoas, ânimos, fracassos e acertos entusiastas. Tudo isso contribui volumosamente para que um passo dado e, as pessoas vejam seu fracasso como mera apresentação de muitos outros que ainda virão. Logo, todo cuidado é pouco.
Errei nas palavras, falei algo que julgava verdade, mas, muitos corromperam a verdade e a jogaram de volta nas minhas costas.
Vocês tem a parte de razão com vocês, eu tenho a minha comigo, mas isso não importa.
Meros bate-bocas que em nada resultaram.
Daniel, Lucas, Thiago, são meus camaradas pessoais, em menor ou maior convivência, mas sempre aceito suas críticas.
Há um tempo atrás tive um atrito com Lucas. Hoje, nos cumprimentamos normalmente nos corredores, como colegas que somos. Sem falsidade ou sorriso maroto.
O Ph de certo modo eu sempre ficava com um pé atrás, levava na boa, afinal não era a primeira pequena inimizade que fiz e também não foi a única que reconquistei a estima novamente. Logicamente esperava dele uma resposta á altura de minha intervenção.
Tcharles não me surpreendeu muito, mas de certo modo também como os outros, nada que não posso ser relevado e perdoado.
Sei que o que falei doeu e foi de muito baixo calão, mas também permitam-me dizer que, muitos dos argumentos lançados contra mim e minha gestão são bem infundados, desde bobagens como “andar de cabeça baixa” até outras piores como “ladrão”. Claro, quem fala o que quer houve o que não quer.
Assombrosamente me assustei com a aluna e colega pessoal Érica, que nunca comparece a esta comunidade, e, como muitos outros quando é pra sentar o pau no Rônaldy vem em cambadas e o fazem como bem o querem. O que falo aqui não é bem “fazer papel de vítima”, mas delinear todas as coisas sem nexo lançadas a mim.
Eu digo que a resposta que eu ia da a vocês seria terrivelmente grande e incisiva. Graças a DEUS, e a um dom especial que tenho, eu me defenderia muito bem usando de boa retórica, mas preferi não o fazer, vou deixar como assim está.
Aprendi que a maneira mais digna de um ser humano crescer espiritual e moralmente é tendo a anulação de seu Ego por completo, não se deixando levar por coisas pequenas e mesmo grandes. Como esta de agora é algo grande, aproveito e deixo assim.
É duro deixar que te difamem sem você nada fazer. Como um réu que recusa advogado...não existe, todos contra-atacam sempre ao se sentirem ameaçados.
Decidi fazer diferente á vista de meus inimigos, (leia “inimigos” não os que aqui postaram, mas os que de fora assistem a isso torcendo para que eu me estrepe mais uma vez em um rompante de raiva, orgulho e exercício de autoridade prejudicado de minha parte), e não responder a altura tamanhas difamações.
Como eu já disse, reconheço o que falei aquele dia no bar, e aqui na comunidade.
Eu escrevi algo que com certeza não teriam mais palavras para continuar a conversa, senão me agredindo mais uma vez ou me ignorando por completo.
Atentei para o fato de algumas urgentes necessidades do CA no que se refere ao trote, as mesmas alegadas pelas meninas, mas deixo em paz tudo isso.
Quem sabe se o que escrevi não foi uma perda de tempo saudável, até que dentro de mim mesmo eu chegasse e um comum acordo com a grande finalidade de colocar tudo de volta aos eixos.
Optei com essa carta aqui não me defender, não defender minha personalidade ou minha honestidade, optei por deixar que me difamassem, porque assim tem de ser, vocês fizeram o que tinha de ser feito.
Quero mencionar e deixar tudo isso ás escuras, no que se refere aos deboches á minha pessoa, ao meu caráter profissional, ao que faço e ao método sobre o qual me debruço para cumprir com minhas obrigações.
Foi doída a decisão, ainda perturba, mas sei que é o melhor, e ao final, sei que só assim, enterrando de uma vez por todas essa confusão gerada, estarei em paz comigo mesmo e com os demais.
Uma das coisas que sempre digo aos amigos é que, na universidade fui capaz de comprar os maiores inimigos, mas a minha graça maior foi torná-los tempos depois grandes amigos de volta, ou se não, obter deles o respeito novamente e na mesma proporção, retribuir a eles.
Não é bem melhor assim? Isso não é de certo modo, “amor”?
Como disse antes, quem sabe se mesmo os dois lados erraram na produção do trote, já que claramente cada um tem suas verdades, logo, vejo uma perfeita solução para que a harmonia perdure e se faça novamente.
Voltando um pouco no texto, o que me dói mais é ver a quantidade de gente falsa, (não falo dos presentes no tópico, pois estes já tiveram minhas considerações iniciais), louca pra me assistir caindo e caindo em erros e mais erros. Essa é a pior parte da liderança.
Mas fico extremamente feliz ao saber que muitos torcem para que este CA dê realmente certo.
A gente vê mesmo que ironias, sorrisos falsos e desinteresses são meros, grandes e sólidos degraus para se crescer na vida.
E falando sinceramente, nunca em todo meu tempo de universidade, (tá, tá, estou lá desde 1950, rs), tive alguma briga feia com os envolvidos no caso ou que se fizeram presentes no tópico. Ainda que alguns não tenham votado em mim e tenham feito desaforos em época de eleições, outros que dizem aos 4 ventos menos a mim que me detestam, e mais um grupo que acredita que nada farei, e que justamente são os que jamais lêem algo sequer dos comunicados do Centro Acadêmico, ainda assim, dá gosto de trabalhar para estes.
Pode parecer uma grande hipocrisia ou insanidade de minha parte estar aqui escrevendo todas essas coisas, mas eu realmente sei que o melhor que se tem a fazer, olhando para estratégias humanas e uma espiritualidade mais avançada, é convocar a todos de volta para as velhas amizades e para o bem comum de realizações e empreendimentos prósperos que é o CA, nos trazendo harmonia.
Afinal, é na Universidade que tudo começa.
Espero que eu tenha sido bem interpretado.
Ainda dói um pouco em mim as coisas lidas, sei que ao Ph, aos colegas envolvidos que aqui não se manifestaram também arde um pouco, mas como há verdades e verdades, e por causa dessas o mundo já se afundou em tantos conflitos, o que de melhor temos a fazer é frear as coisas. Não adianta, não tem porquê.
Aos que estavam loucos para mais uma ruína minha, desculpem, mas estou em paz comigo mesmo.
Agora só quero que essa minha paz seja interpretada pelos outros também.
Talvez eu deva, não sei, mas espero que os envolvidos no tópico retirem suas palavras.
Assim como eu o fiz.
Precisamos um dos outros.
Não há mais tempo para contendas ou dissertações maquiavélicas.
Pelo bem de nossas amizades, pelo bem de nosso CA e nosso Cinema Nacional, voltemos a ativa!
Áqueles que realmente me odeiam e gritam “Pula pula pula!”, desculpem, o Bem venceu. E continuarei vencendo vitorioso com ele, quer vocês queiram ou não! Voltando de suas férias ou entrando nelas, este CA prosperará muito e muito mais!
E ainda muito tenho pra rir de vocês. Os perdoando.
Muito obrigado, minhas sinceras desculpas a todos.
Thiago, Daniel, Ph, Tcharles, Lucas: estamos todos juntos.
E que assim seja.
Rônaldy Lemos
Amigo do Centro Acadêmico Livre de Cinema e Vídeo David Llevelyn Wark Griffith