VOLTA ROBIN DOS BOSQUES

Ó Robin dos Bosques, volta já,

À luz do ideal que tudo enleia,

Traz-nos a justiça que não há

E o pão para boca nesta aldeia.

Não há cá sossego, nem se vê

Alguém que cure o mal que aqui ´stá

P´ ra que haja esp´ rança e pura fé

Ó Robin dos Bosques, volta já.

Dos nobres valores nem se fala

Cumprir um dever não se premeia

Toda a alma seca e não embala

À luz do ideal que tudo enleia.

Sobram inocentes deserdados

Sem que tenham ´ sprança no amanhã

E para os amores desajustados

Traz-nos a justiça que não há.

À terra já falta o condimento

E o labor das mãos que a semeia

Falta em todos o contentamento

E o pão para a boca nesta aldeia.

Volta, ó Robin, e não demores,

Chegada é a hora da paixão

Serás bem recebido com flores

Volta, Robin, não demores, não!

Frassino Machado

In JANELAS DA ALMA

FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 08/10/2012
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