CONSTRUÍNDO A PAZ
Lá dentro não consigo
O direito de viver em paz
As trocas de tabefes amáveis
Mesmo não querendo se faz.
Criança grande, meu amigo
Nosso diálogo é feito de briga
Te confesso que as vezes
Sinto um frio na barriga.
Por mais que consigo lhe entender
Se mostra imaturo menino
Que se faz de inocente
No elo familiar divino.
Tento lhe falar geral
Já que tens outras visões de sonhos,
Não desejo criar atrito
E nem te convencer no grito.
Menino meu amigo!
Faço parte da terceira idade
Mas nunca fui sonhador.
Pisei firme, não fui predador.
Sente-se aqui, ao meu lado,
Não podemos a guerra permitir,
Pois aos poucos ela faz destruição,
Não criaremos muro feito prisão.
O teu nascimento é testemunha:
Esqueceu? Peça alguém pra lhe contar
Esta história é linda!
Venha a ela se juntar.
Não fique no mundo da lua,
Acredite, a responsabilidade é tua,
Tudo se transforma... Tudo se refaz!
Vamos reconstruir a paz.