Como engenheiro, naturalmente, eu passei por uma série de cursos de tratavam da física, mas absolutamente não sou físico.
E não é preciso ser físico, engenheiro ou matemático para constatar a aceleração do movimento humano em direção a um sentimento descrito como vago, desagradável, imaginário, com repentes de apreensão: a ANSIEDADE generalizada.
As preocupações intensas – que geram, inclusive, comportamentos agressivos – traz mudanças no dia a dia, no trato com estranhos, no modo de trabalhar, nas relações pessoais e na forma de ver o mundo.
Voltando aos meus anos de estudo, mesmo sendo engenheiro, me debruei muitas vezes sobre conceitos de matéria e de anti-matéria, chegando somente até um limitado nível de compreensão.
Tal meditação serviu de mote para avaliar algo no campo espiritual, sobre o que venho dissertando e respondendo perguntas há dezenas de anos.
Mais uma vez, trata-se de algo que tem um certo limite, pois sendo de natureza transcendental, só posso me louvar no que diz a Bíblia Sagrada.
Neste ponto, é possível estabelecer um paralelo: a matéria é aquilo que nos traz uma resposta para o que desejamos. Por exemplo, tenho fome, eis o alimento. Preciso de recursos para comprar uma casa, ou carro, e novamente, talvez até de forma gradativa, as coisas se encaixam, e tenho o que quero.
A anti-matéria, todavia, não pode ser vista, não pode ser tocada, não pode ser medida. E, de certa forma, ela se mostra presente nas situações anteriormente consideradas.
E o nome da anti-matéria, no paralelo que traço, é ansiedade.
De acordo com a Palavra de Deus, a possibilidade de obter algo – que ainda não está em nossa mão – está baseada na fé, que, por sua vez, é a apreendida pelas promessas de Deus, a quem não vemos, mas que aceitando em sua essência perfeita, mostra que teremos sucesso mesmo que o desejo ainda esteja fora do alcance tangível. Então a fé traz resultados, pois Deus sempre responde.
A ansiedade, por outro lado, diferentemente da fé, se fundamenta nas questões que são trazidas pelas circunstâncias, pelas opiniões de terceiros, e por minha própria e ardilosa mente, onde, via de regra, todos concordam com uma coisa: é muito difícil, está muito distante, não é para o meu bico, jamais poderei alcançar.
A ansiedade – anti-matéria que anula a fé – é um invisível que nos traz prejuízo, nos desmotiva e nos põe contra o mundo, contra os outros e contra nós mesmos.
Ao colocarmos essas duas sensações lado a lado, vemos que tanto uma quanto outra se mostram bastante voláteis, pois ninguém vê FÉ e ninguém pode dá contornos à ANSIEDADE. Mas é justamente a primeira – a FÉ – que espera, descansa e se alegra por coisas que, no fundo, ninguém prova que temos, mas que, no fim, alcançamos.
Já a ansiedade agita, entristece e desanima, por dificuldades igualmente fora da nossa capacidade de mensurar.
A Bíblia diz, nas palavras de Pedro: Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. (I Pe 5)
Eu, pessoalmente, prefiro a matéria à anti-matéria, ou a FÉ à ansiedade. Embora queiram se apresentar juntas, eu tenho que fazer uma escolha. E recomendo a você, mesmo que seja difícil, exercite a fé, e nunca dê lugar à ansiedade, pois estará gastando sua vida em troca de ... nada.
Mantenha seus planos, creia em Deus, durma tranquilo, não perca a paciência.
Não deixe suas oportunidades virem abaixo por causa da ansiedade.
A esperança dos justos é alegria, mas a expectação dos perversos perecerá. Pr 10:28
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