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Qualquer pessoa logo descobre que sua vida, em termos cronológicos, tem princípio, meio e fim.

A questão do sucesso – ou insucesso – desse viver talvez repouse em uma decisão aparentemente simples, mas vital.

Devemos utilizar o que já foi vivido – os enganos e erros de cálculo, os entulhos antigos e as ruínas – para o futuro, ou simplesmente deletar tudo e começar de novo?

A primeira sensação seria: vamos substituir, renovar e botar uma pedra no passado.

Ocorre que, embora mesmo em minhas meditações eu recomende que coisas negativas não devam ser transportadas como fardo, há muito naquilo que já se foi que pode ser proveitoso.

Você sabia que na montagem do Cristo Redentor – na cidade do Rio de Janeiro – a estátua somente pôde ser concluída com o empréstimo e utilização de velhos trilhos de bonde, que a Prefeitura iria jogar fora?

Vemos, pela experiência, que aquilo que não deu certo é valiosa matéria prima para o futuro, ou pode servir de alavanca para realizações maiores.

Se os resultados obtidos foram positivos, parabéns. O desafio é seguir em frente.

Se os resultados foram negativos, vamos descobrir os pontos falhos e corrigi-los, para aperfeiçoar seu desempenho e alcançar maior satisfação.

Veja que Paulo diz: Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus.  (Fil 3:12-14).

Note que ele não diz que tudo de maravilhoso deveria ser esquecido, mas sim que, não satisfeito com o que dispunha, ainda buscava novos horizontes.


Olhe em frente. Há muito ainda para acontecer. Creia num futuro cheio de novas alegrias.

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