Recente pesquisa, realizada na Inglaterra, concluiu que os homens mentem com mais facilidade que as mulheres. Porém, o mesmo levantamento constatou que eles aprenderam a mentir com suas mães.
Ora, o estudo se pautou em questionários entregues aos entrevistados, o que leva à conseqüente contradição: será que eles – ao emitirem a sua opinião – poderiam estar mentindo? Se sim, a investigação perde sua validade.
Outro aspecto a ser discutido é o seguinte:será que eles mentem mais ou são as mulheres que escondem bem? Ou será que eles sempre confessam, e as mulheres não admitem nunca?
A bem da verdade, a grande avaliação que pode ser feita a respeito da mentira já foi lançada pelo mestre Jesus, quando disse:
Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não,
porque o que passa disso é de procedência maligna. Mt 5:37
Dentre os considerados pecados, a mentira possivelmente ocupa um baixo nível na escala de preocupação humana, pois se costuma dizer que uma mentirinha de vez em quando não faz mal algum.
Todavia, ela estabelece a diferença entre a realidade, a fidelidade e o engano.
O mentir nem sempre expressa uma negação de algo já realizado. Mas atinge, com boa intensidade, as falsas promessas, onde pessoas se comprometem com namorados, esposas/maridos, filhos e amigos, sob promessas que jamais irão acontecer.
Daí vem a frustração, pois alguma coisa – em certo momento – irá dar errado.
Um outro conceito bíblico que deve ser trazido à ponderação éo que afirma: quem é fiel no pouco também fiel no muito.
Discutir quem mente mais seria semelhante a verificar quem, de um conjunto de enfermos terminais, haveria de morrer primeiro. Ou seja, não levaria – em qualquer hipótese – a uma cura.
Você e eu devemos buscar a prática da verdade, sabendo que, antes de tudo, o próprio Jesus expressa esta condição:
Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6
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