NÃO ME ODEIES, AMIGA

Não me odeies, amiga que não o sabe. ESTÁ FAZENDO 20 ANOS DA NOSSA ODISSÉIA COMUM. Há muitos e muitos anos oro pela tua Paz e oro pela minha Paz e oro pela Paz de alguém que sabes.

Não me odeies, que se há um Destino que às vezes nos faz sentir marionetes na vida e nos faz pensar nos outros como vilões e em nós como as vítimas inocentes, como se as coisas foram assim simples, assim claras, assim nítidas, há também o Livre Arbítrio, segundo e seguindo o qual é possível, se o quisermos ( devemos querê-lo para higienizar nossas almas e nossas vidas) relevar as ofensas - voluntárias ou não -mesmo as mais graves, e perdoá-las, e tentar esquecê-las ( para o nosso próprio bem e de outrem).

Não me odeies, amiga que não o sabe, nem sabe das minhas orações ao longo e através destes eternos anos de peregrinações interiores. Perdoa-me, para que possamos todos, EFETIVAMENTE, renascer.

AMÉM.

Zuleika dos Reis, em 15 de março de 2010.