Guardar mágoa? (as fotos amareladas na parede do coração)
 
Hoje é comum o registro de momentos em fotografia, algo extremamente simples.

Você viaja para Paris,  vê a Tour Eiffel  e daí tira mil fotografias num único dia. Uma maravilha... Belas poses, álbuns e até filmes, que se cumulam ano após ano.


Recordar é saudável e até divertido. Quem não gosta de se ver numa foto antiga, numa daquelas roupinhas de bebê?

O mesmo não pode ser dito sobre a idéia de guardar em nosso sentimento - e em nosso coração - memórias de coisas desagradáveis e perdidas, que efetivamente não retornarão jamais.

Um ente querido que se foi. Um emprego dos sonhos não-conquistado. Um relacionamento quebrado subitamente. Um comportamento inconveniente que feriu. A violência das palavras que agrediram. E por aí afora...

Ora, prender-se a tais coisas pode significar viver no túnel do passado, no tempo dos “retratos amarelados” do remorso e da tristeza.

Toda essa consciência “amarga” lança espessa sombra sobre os novos dias, as novas chances, as novas pessoas que encontramos a cada manhã.

Se você se enquadra em tal perfil de comportamento, HOJE é tempo de fazer uma revisão.

Durma tranqüilo ao final do dia e, ao acordar, deixe pra trás o passado amarelado da vida e afirme, como fez Davi:

“Este e o dia que Deus nos deu, alegremo-nos nele.” Salmo 118:24

 
Texto de autoria de Pastor Elcio Lourenço. Pastor desde 1968.

www.pastorelcio.com