PAI-LHAÇO (minha família não me entende...)
A a arte de educar filhos, a proteção e apoio mútuo. Fala-se muito hoje da importância da FAMÍLIA - sadia e equilibrada, onde o “símbolo” da mãe ganha destaque.
De fato, o próprio Deus traz esta figura para mostra seu amor e cuidado:
Pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de modo que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti. (Isaias 49:15).
Contudo, temos que admitir: existe nisso um tanto de instinto, de tendência natural, talvez motiva pela maternidade. Ora, a relação entre pais e filhos vai mais longe.
Não que a mãe não seja aquela pessoa especial, mas, e o papel do nosso PAI?
Durante muitos anos orientei pessoas em crise e constatei que boa parte de suas dificuldades surgiam em face de problemas interiores, relacionados com uma criação onde não lhes foi oferecida SEGURANÇA.
Exatamente. Falamos muito de amor, mas ele não é uma abstração. O amor revela-se em atitudes práticas dentre as quais se destacam carinho, respeito, sinceridade e sentido de confiança, os quais geram a tal segurança.
Filhos não existem para serem desafiados, “mandados”, forçados, provocados, entristecidos com frases do tipo: “Você vai fazer porque eu quero e como eu quero!”. Já ouvi coisas assim: “Meu marido se irrita muito com nosso filho de 3 anos. O que faço?”
Não é sem razão que a Palavra de Deus nos recomenda:
E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na disciplina e instrução do Senhor. (Ef 6:4).
Lembro-me de uma ocasião em que presenciava, anos atrás, meu filho questionando outras crianças sobre um assunto no qual se mostrava categórico.
Perguntado sobre o por que de sua posição irredutível, respondeu: “Porque foi assim que meu pai me ensinou”. Confesso que isto me emociona, pois, passados mais e quinze anos, ele mantém a mesma opinião, a mesma confiança.
Perdi meu pai quando era muito criança, e malgrado a dedicação de minha mãe, essa lacuna me custou um preço, somente coberta pelo apoio de Deus.
Infelizmente, muitos já tiveram UM PAI nem tão presente, nem tão amoroso, e hoje sofrem as conseqüências tardias. Outros ainda têm a presença paterna, mas não são compreendidos e apoiados.
Dar aos filhos um novo computador, dinheiro para passeios, carro novo, roupas “de marca” é diversão. E diversão não é suficiente. Se fosse, viveríamos todos num circo, cercado de palhaços 24 horas por dia. Tudo tem seu momento.
Oferecer aos filhos a verdade, o apoio, a orientação, principalmente pelo exemplo de um bom caráter, é educar, formar, preparar para a vida, isso é coisa de verdadeiro pai:
Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele. (Provérbios 22:6).
Texto de autoria de Pastor Elcio Lourenço. Pastor desde 1968.
www.pastorelcio.com
A a arte de educar filhos, a proteção e apoio mútuo. Fala-se muito hoje da importância da FAMÍLIA - sadia e equilibrada, onde o “símbolo” da mãe ganha destaque.
De fato, o próprio Deus traz esta figura para mostra seu amor e cuidado:
Pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de modo que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti. (Isaias 49:15).
Contudo, temos que admitir: existe nisso um tanto de instinto, de tendência natural, talvez motiva pela maternidade. Ora, a relação entre pais e filhos vai mais longe.
Não que a mãe não seja aquela pessoa especial, mas, e o papel do nosso PAI?
Durante muitos anos orientei pessoas em crise e constatei que boa parte de suas dificuldades surgiam em face de problemas interiores, relacionados com uma criação onde não lhes foi oferecida SEGURANÇA.
Exatamente. Falamos muito de amor, mas ele não é uma abstração. O amor revela-se em atitudes práticas dentre as quais se destacam carinho, respeito, sinceridade e sentido de confiança, os quais geram a tal segurança.
Filhos não existem para serem desafiados, “mandados”, forçados, provocados, entristecidos com frases do tipo: “Você vai fazer porque eu quero e como eu quero!”. Já ouvi coisas assim: “Meu marido se irrita muito com nosso filho de 3 anos. O que faço?”
Não é sem razão que a Palavra de Deus nos recomenda:
E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na disciplina e instrução do Senhor. (Ef 6:4).
Lembro-me de uma ocasião em que presenciava, anos atrás, meu filho questionando outras crianças sobre um assunto no qual se mostrava categórico.
Perguntado sobre o por que de sua posição irredutível, respondeu: “Porque foi assim que meu pai me ensinou”. Confesso que isto me emociona, pois, passados mais e quinze anos, ele mantém a mesma opinião, a mesma confiança.
Perdi meu pai quando era muito criança, e malgrado a dedicação de minha mãe, essa lacuna me custou um preço, somente coberta pelo apoio de Deus.
Infelizmente, muitos já tiveram UM PAI nem tão presente, nem tão amoroso, e hoje sofrem as conseqüências tardias. Outros ainda têm a presença paterna, mas não são compreendidos e apoiados.
Dar aos filhos um novo computador, dinheiro para passeios, carro novo, roupas “de marca” é diversão. E diversão não é suficiente. Se fosse, viveríamos todos num circo, cercado de palhaços 24 horas por dia. Tudo tem seu momento.
Oferecer aos filhos a verdade, o apoio, a orientação, principalmente pelo exemplo de um bom caráter, é educar, formar, preparar para a vida, isso é coisa de verdadeiro pai:
Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele. (Provérbios 22:6).
Texto de autoria de Pastor Elcio Lourenço. Pastor desde 1968.
www.pastorelcio.com