SAUDADES...
Meu Deus.
Noites agradáveis, lindas.
A chuva refresca, quando não, o clima, nos faz rever nossa estória de vida.
O vento, nem sempre fraco, leva para longe os pensamentos, que automáticos, tomam forma.
Nuvens se abrem, para mostrar que, acima delas, continuam os astros.
O frescor da noite é abençoado, o aroma trazido na brisa suave, atenua o sofrimento.
Renova o espírito, aumentando a cada inspiração, a nossa fé.
Nas noites, de espírito atormentado, procuro Suas mãos. Sua paz.
Relembro-me, transportando-me, ainda, a antigas moradas.
Revejo amigos queridos em vales verdes, de poucas moradas.
Amigos, amigas...
E, mulher amada, filhos queridos.
Saudades.
Lágrimas de saudades no corpo físico, é o que me traz o espírito.
Como sou pequeno!
Também, lá a chuva é forte.
Na relva molhada, pegadas em direção ao templo.
Acreditamos, temos fé.
No templo, corações unidos, clamarão por piedade.
Pouco sabemos, sobre a força natural do Seu amor.
Somos, ainda, crianças buscando o Pai.
Caminhamos no Seu Evangelho.
Ainda não aprendemos sobre o Seu amor.
Pedimos, como o cego para atravessar a estrada, ajuda.
Queremos estar seguros na travessia.
A vida, nesta época, ainda é voltada à nossas necessidades, somente.
Pouco, ou quase nada, sabemos de nossos irmãos sofredores. Muitos, mais que nós, sofrem sem lamentar.
Senhor, perdoa-nos hoje. Dando-nos a chance de melhor O entender.
Fazer ao próximo o que gostaríamos a nós fosse feito.
Seja essa a prece diária, constante, em não somente palavras, seja a nossa oração de amor a nós mesmos.
Mestre Jesus, o esquecimento é a chave, para a porta do passado. Com ajuda do Alto, certamente ficará mais fácil cerrar e lacrar, com chave amorosa, portas, janelas e frestas, abertas ao passado.
Prece em 22/01/09, por lembrança rencarnatória.