Cuidando do JARDIM DA VIDA (aproveitando oportunidades)
Vendo nossa vida como um “cantinho íntimo e acolhedor”, não devemos tratá-la como um vulgar jardim, mas como um terreno fértil e de grande colorido, cultivado com todo carinho.
Por isso, não devemos desperdiçar as oportunidades, os bens, as pessoas que surgem em nosso caminho, uma vez que - embora com aparência simples e de pouco valor - podem esconder tesouros.
O autor da carta aos Hebreus nos fala desta questão, e da nossa forma de tratar as pessoas em geral, principalmente os humildes, dizendo: “Não vos esqueçais da hospitalidade, pois por ela alguns, sem o saber, hospedaram anjos.” (Hb 13:2).
Voltando às coisas que damos pouco valor - e com isso perdemos - lembro-me de uma ocasião, quando, ainda criança, ganhei um grande balão, chamado em São Paulo de “bola de bexiga”, com o qual, eu e minha irmã, brincamos por certo tempo.
Infelizmente, como acontece com tais artefatos de borracha, ele bateu em uma ponta e estourou, diante do que, talvez até mesmo por maldade, resolvemos jogar os restos no quintal do vizinho, pois, para nós, não tinha mais valor.
Qual não foi a nossa surpresa ao nos depararmos, no dia seguinte, com o filho do vizinho brincando com um lindo “cacho de uvas”, feito com os restos do balão, mediante a técnica de produzir vácuo com a boca e prender cada bolinha formada, juntando-as, uma a uma, em um todo.
A montagem era, sem dúvida, mais bonita que o brinquedo original, surgida da sabedoria do vizinho em aproveitar o que consideramos lixo. Nós perdemos a oportunidade, meramente por não ver o que estava por detrás daquela borracha rasgada.
Seu emprego, seus amigos, seus familiares, a casa, o carro, cada elemento que surge diante de você a cada dia precisam ser considerados com mais carinho e cuidado, pois eles contêm maiores potenciais do que aparentam, mas nem sempre são aproveitados:
Andai em sabedoria para com os que estão de fora, aproveitando bem cada oportunidade. (Cl 4:5).
Lembre-se de que Deus avalia a forma na qual tratamos as pequenas coisas, pois com base nisso, nos coloca à disposição outras de maior valor e significado:
Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito, e quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito. (Lc 16:10).
Respondeu lhe: Bem está, servo bom. Porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás autoridade. (Lc 19:17).
Por fim, não esqueça que Jesus desqualifica os remendos como uma solução válida na vida das pessoas, já que Ele pode realizar mudanças completas e bem melhores do que o original poderia oferecer, como ou sem reparos.
Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho, pois semelhante remendo rompe o vestido, e faz-se maior a rotura. (Mt 9:16)
Texto de autoria do Pr. Elcio Lourenço. Pastor desde 1968. Engenheiro Civil e Matemático. Mestrado na Universidade de Birmingham/Inglaterra.
Vendo nossa vida como um “cantinho íntimo e acolhedor”, não devemos tratá-la como um vulgar jardim, mas como um terreno fértil e de grande colorido, cultivado com todo carinho.
Por isso, não devemos desperdiçar as oportunidades, os bens, as pessoas que surgem em nosso caminho, uma vez que - embora com aparência simples e de pouco valor - podem esconder tesouros.
O autor da carta aos Hebreus nos fala desta questão, e da nossa forma de tratar as pessoas em geral, principalmente os humildes, dizendo: “Não vos esqueçais da hospitalidade, pois por ela alguns, sem o saber, hospedaram anjos.” (Hb 13:2).
Voltando às coisas que damos pouco valor - e com isso perdemos - lembro-me de uma ocasião, quando, ainda criança, ganhei um grande balão, chamado em São Paulo de “bola de bexiga”, com o qual, eu e minha irmã, brincamos por certo tempo.
Infelizmente, como acontece com tais artefatos de borracha, ele bateu em uma ponta e estourou, diante do que, talvez até mesmo por maldade, resolvemos jogar os restos no quintal do vizinho, pois, para nós, não tinha mais valor.
Qual não foi a nossa surpresa ao nos depararmos, no dia seguinte, com o filho do vizinho brincando com um lindo “cacho de uvas”, feito com os restos do balão, mediante a técnica de produzir vácuo com a boca e prender cada bolinha formada, juntando-as, uma a uma, em um todo.
A montagem era, sem dúvida, mais bonita que o brinquedo original, surgida da sabedoria do vizinho em aproveitar o que consideramos lixo. Nós perdemos a oportunidade, meramente por não ver o que estava por detrás daquela borracha rasgada.
Seu emprego, seus amigos, seus familiares, a casa, o carro, cada elemento que surge diante de você a cada dia precisam ser considerados com mais carinho e cuidado, pois eles contêm maiores potenciais do que aparentam, mas nem sempre são aproveitados:
Andai em sabedoria para com os que estão de fora, aproveitando bem cada oportunidade. (Cl 4:5).
Lembre-se de que Deus avalia a forma na qual tratamos as pequenas coisas, pois com base nisso, nos coloca à disposição outras de maior valor e significado:
Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito, e quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito. (Lc 16:10).
Respondeu lhe: Bem está, servo bom. Porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás autoridade. (Lc 19:17).
Por fim, não esqueça que Jesus desqualifica os remendos como uma solução válida na vida das pessoas, já que Ele pode realizar mudanças completas e bem melhores do que o original poderia oferecer, como ou sem reparos.
Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho, pois semelhante remendo rompe o vestido, e faz-se maior a rotura. (Mt 9:16)
Texto de autoria do Pr. Elcio Lourenço. Pastor desde 1968. Engenheiro Civil e Matemático. Mestrado na Universidade de Birmingham/Inglaterra.