VIVER SEM FRONTEIRAS
Viver sem fronteiras.
Não há como. Não existe vida sem estar ligado a fronteira emocional. Os laços emotivos passam a constituir o DNA do individuo. Seja ele de qualquer etnia. Geograficamente o planeta é dividido, o homem dividiu e subdividiu todo solo. Construiu, diversificou construções a sua maneira e pensamento. Criou formas, também geográficas para facilitar sua locomoção. Rotulou sua criação, para assim, facilitar a forma geográfica, quando não, destruiu e após, reconstruiu planos no âmbito geográfico, sempre pensando na facilitação para a maioria.
Com ambígua conotação, para viver feliz, tentou e ainda procura delinear sua vida de forma, também geográfica, como se possível fosse. Quando faço referencia a esse delineamento, quero dizer, faz ele o mapa de todo o seu dia, mês e ano, procurando assim, criar alternativa seqüencial em sua rota diária. Não conseguiu ainda delinear a si mesmo. Procura desesperadamente, o com bom senso, dominar-se adequadamente para uma felicidade temporária. Os adultos, pseudos donos da infância, adolescência e de todo futuro de seus filhos, querem, muitos, traçar a geografia da vida deles. Mostram-lhes retas, curvas, perpendiculares... Nessa possessiva geografia pessoal, procuram deixar a vista os abismos, onde as quedas lhes tenham prejudicado. Sem Norte, certamente estes novos habitantes do planeta, seriam presa fácil às dificuldades no percurso. Qual Norte seria possível mostrar aos novatos, se em sua própria rota aconteceu tanta falha. Somos interligados a DNAs iguais, em varias etnias. Somos descendentes e logo, portadores de genes, que praticamente não se modificam. Descendem e não questionam a modificarem-se. São inúmeras as forças eletromagnéticas desconhecidas pelo homem. Estas forças determinam os caminhos do gene, do DNA, esses juntos, interligados, são portadores da geografia da vida. Criada e traçada por forças as quais não deveríamos modificar, mas com nossos erros, geramos energia constante e, daí, forçosamente, modificarmos a geografia de nossa existência; geneticamente nos transformamos. Esse gene perpetua-se em nossos descendentes que alem de seus erros constantes, têm de, em sua bagagem transportar os erros de seus ancestrais. Em casos verídicos, segundo a Lei da Reencarnação, somos muitas vezes nossos ancestrais, com mesmos genes, providos de DNA muita vezes modificados pela seqüência de erros anteriores, para reparo de erros anteriores aqui estamos, ou melhor, continuamos. Não conseguiríamos, mesmo que quiséssemos viver sem fronteiras, pois o laço emocional independe. Ele existe. O homem o é. O homem o recria em seus erros, transportando e depositando em seus pares. Os acertos servem para amenizar, como a brisa leve e fresca em tempo de calor.
Obra psicografada.
Medium: Kmmarcos
Autor: Espírito Amigo
Data: 23/06/2008