O relato de um homem deseludido
Não tenho casa, lar muito menos...
Ando pelos campos e campinas
Hoje céu não está azul vai chover
Não sei que horas são, mas é dia
Vivo uma vida sem graça
Como raizes e peixe que pesco
Não tenho compania só os animais
Minha casa é um buraco no barranco
Ai vivo. há quanto tempo?não sei
Há dias que um pássaro bonito para
Em uma árvore.Para mim é uma visita
Mas acho que vai chover
Entrei no buraco onde moro nada mais vejo
De repente ouço trovões clareia tudo
Começa chover água está no buraco água sobe
Ah! Que medo! será que vou morrer?
Que medo e a água continua subindo
Tentavam subir nas pedras, mas as águas sempre me alcançava
Neste instante cruscial refleti
Meus pensamentos voltaram ao passado e percebi o quanto errei
para viver isolado.
Isolado sem amor , até mesmo no ambiente que vivo.
Perdão basta querer que
tudo se transforma.Não chorar
O passado e viver bem o presente.