ESCUSAS e SOBRIEDADE...
Queria eu escrever em linhas retas o que dizem as setas.
Elas apontam um caminho, uma estrada, um recanto e um ninho.
Lá é dia de festa.
Aí mora meu desagravo.
Em festa sempre há um trago.
Que de um, vai pra mais uns e chega aos diversos.
Isso me faz criar estes versos.
Sucede que a lei é severa.
Mexe com nosso interior despertando em mim uma fera.
Ai mora meu dilema.
Não basta fazer novena.
Tem de ter perícia,
Mas, não é hora de pensar agora. O importante é o depois.
Os tragos exigem um par de dois que são: quem bebe e quem dirige.
Daí vem meu tormento!
Não há solução neste momento!
A CNH não vale nada.
Lá por diante há uma estrada.
Que gera noção de risco.
Aí...agora sóbrio, eu não arrisco!
Tem aquelas exigências, da imperícia, imprudência e negligência.
Curvo-me ao meu drama.
Não estarei presente...