EU SÓ QUERIA ENTENDER, QUANTA MALDADE
EU SÓ QUERIA ENTENDER, QUANTA MALDADE
Sobre a prevalência de homens maus por tanto tempo, quando ao homem, lhe fora dado atributos refletidos na imagem e semelhança de Deus – a criatividade, as emoções, o sentimento de amor, a inconformidade com o erro, o desejo pela paz, a busca por relacionar-se com o ente supremo. Todos os seres humanos, são dotados desses atributos. Na lógica, todos os opostos a esses atributos, fere o caráter humano onde se encontra a essência da espécie. Em princípio, dá a entender que todo ser humano é susceptível ao erro, mas também na sua inconformidade, ser remetido pelo “espírito” a voltar-se para a fonte de onde emana todo bem. Tomando por caso a ser examinado, eu só queria entender, por qual razão homens tão maus como os que nos governam nesses dias, não são tomados pelo arrependimento, pelo sentimento de amor ao próximo. Homens que ocupam o cetro da justiça, ser tão mal ao ponto de fazer as piores injustiças – a exemplo dos inocentes colocados nos campos de concentração ao estilo nazista no Brasil. A humanidade toda se ressentiu de tamanha desgraça, sob a tutela de um só homem, e o que dizer dos que o seguiram? Como isso acontece? Nada mais do que futilidade de poder, comer na mesa do rei, são coniventes e conviventes das mesmas insanidades, portanto, pessoas más. Fosse por uma análise do ponto de vista sociológico, a tendência seria sempre atribuir a essas causas como se fossem, problemas de falhas no “sistema” político-social., ou melhor, o erro de alguém ou de alguns – sempre pela tangente. O Deus que nos criou, deu também a receita de como proceder na vida e ser abençoado no que fizer, é simples: agindo dentro da vontade D’ele, o homem colhe bênçãos; fora da Sua vontade, colhe maldições. A maldição não vem de Deus, a maldição é coisa do homem – aquilo que semear, também ceifará. Assim, dentro do pensamento Teológico, torna-se mais claro o que é reservado para o homem mau – nesta vida colherá seus frutos malignos, e na eternidade o banquete para o Diabo e seus anjos, onde haverá enxofre e ranger de dentes. De modo que, o mesmo Deus que determina o alcance das bênçãos, previne quanto às maldições. Costumo dizer que, quem tem olhos verá, ainda nesta vida, as consequências na vida daqueles que praticam o mal. Quem não conhece alguma história de homens que usurparam outros na sua ambição por riqueza e que morreram na miséria; Boêmios e artistas famosos que morreram pobres – não precisamos dar nomes. Essas pessoas gozaram do que a vida lhes oferecia, ou seja, fizeram jus ao que buscavam, e curioso que, nas suas mortes ainda outros seus iguais que “parecem saber” das coisas e afirmam: “estão cantando no céu”. Não sei não! No livro dos justos essa sentença não se encontra. “Pelos vossos frutos vos conhecereis”. Deste modo, se voltarmos para as instruções que a Bíblia nos oferece, chegaremos à conclusão de que, a seu tempo, o juízo será feito. Eu só queria entender, por qual razão esses homens maus agem como se não conhecessem a si próprios – será que amam sua família, esposa e filhos? Será que dormem em suas camas fofas e cobertor de ceda e não se lembram daqueles que foram sentenciados por suas canetas? Será que quando comem da sua mesa farta, se lembram do que tiraram dos pobres e dos pratos vazios? Será que se lembram das milhares de viúvas de militares que foram nossos escudeiros, e tenham elas a devida indenização? Será que nada disso lhes toca o coração, e os leve ao arrependimento? Eu só queria entender, falar já não vale mais!