Esta sou eu...
Enfim... cheguei no tempo em que me pareço muito com a minha Avó, falo pouco, observo muito e não sinto a menor vontade de ficar repetindo palavras para agradar ninguém .
Pode parecer egoísta mas, me sinto bem assim, não espero nada de ninguém, tudo que vier será bem recebido e agradecido. Dou risada se achar graça, caso contrário, não o faço só para ser simpática.
Há uns 3 anos que sinto esta mudança, não sei se foi o tempo, a pandemia, a reflexão da vida vazia de portas fechadas, o isolamento social . O pior é que achei o que eu queria, um canto pra chamar de meu, sem importunações. Agora curto mais a família e vou seguindo em frente tentando aprender o que ainda posso pois, nunca é tarde para aprender mas, ao mesmo tempo escolhendo com sabedoria com quem eu quero conviver. Não é nada pessoal, continuo amando e admirando várias pessoas que encontrei pelo caminho mas, meu caminho agora é do jeito que eu gosto, mais tranquilo, menos desgastante . Desculpa se não curto mais as redes sociais cheia daquela falsa felicidade. Desculpa se não vivo com o celular colado a mim , eu até coloco no modo avião, pra mim ele serve como objeto para me comunicar e não para tagarelar . Desculpa se não recebo ninguém e também não visito ninguém, isso pra mim é normal, não preciso ficar grudada a ninguém para gostar de alguém . Enfim acho que envelheci e por mais quem alguém me ache chata , eu não estou nem aí , gosto de ser útil quando alguém precisa realmente de mim mas, por favor , me poupe da mesmice, isso eu não mereço e nem preciso carregar mesmo !
Só para lembrar: a gente nasce sozinho e morre sozinho, quem foi que determinou que preciso ficar paparicando os outros pro resta da vida?