meu pessoal ao pessoal
Este é um texto diferente, sem poemas, sem trâmites.
Apenas o que irão ler é o que sinto no momento,
mistura de amor e tormento.
Palavras que estão saindo de mim,
da mente e o coração, esvairao no vento,
guardando assim o meu segredo, essa secreta paixão.
Sinto falta duma pessoa e peço desculpas.
Isso não é um filme que há três chances, mesmo que tive duas e uma terceira seria perfeitamente adequada.
Por duas vezes deixei ela ir embora, na verdade,
eu que saí, pois ela queria ficar.
Boa parte da minha vida não pude confiar em ninguém,
amor e carinho não é das coisas mais presentes na minha infância, então, imaginam como posso ser arisco.
Haja tolerância!
Lembro bem como são os trejeitos dela,
mas a parte que mais gosto é o sorriso, frouxo e sem cautela, não importe o que eu fale, ela é o dobro tagarela.
Jantamos por aqui, vimos o nascer do sol por aí,
viajamos por lá, obrigado por isso tudo presenciar.
O conforto que eu tinha nos teus braços era algo sem igual, qualquer ser humano enfermo deixa de ficar mal.
Seu toque é suave e curto teus ataques de espontaniedade.
Obrigado por ser de verdade, digo, sincera.
Obrigado, * .
Eu fugi por não saber lidar com essa confusão sentimental.
Agora eu sei o que sinto, foi o que sempre senti,
o mesmo há dez anos.
Eu te amo.
Sigo neste incomodo, muto e,
ao mesmo tempo pergunto, quanto irá durar esse luto?
Deixo aqui algumas coisas em pauta.
Sinto muito, mas sinto mais sua falta.