Delírio emocional

Me perdoe...

Me perdoe, pois estou tentando com fervor, não sucumbir ao amor.

Por favor, olhe para mim e diga o que sente; às vezes preciso de um exemplo de como é ser gente; as vezes me sinto como um animal irracional que não entende o que sente.

Me diga, me diga, o que é isto entre a gente(?).

Sonhei como criança um dia segurar tua mão e acariciar teu rosto cansado de chorar, mágoas de um passado que não faz bem lembrar; por favor, me mostre, o que faz neste lugar!?

Deite no meu peito e sinta meu coração bater, esteja ciente de que não é a única contente, de poder estar onde um dia sonhou se deitar, mergulhar; num oceano profundo, que não pensou duas vezes em se jogar.

Experimente mais uma vez essa sensação de se apaixonar, se permita experienciar algo novo que nunca conseguiu encontrar.

Me perdoe, por favor... Estou doente de vida e a cura se tornou a dor.

Allan Martinus
Enviado por Allan Martinus em 21/05/2019
Código do texto: T6653248
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