CONSCIÊNCIA SUJA...
Desculpas se pede, por
Não se ser paciente, pois,
De não se tolerar as pessoas
No nível aceitável de controle
Das emoções que afloram na pele...
Ao se caminhar juntos, lado a lado,
No meio da multidão é aquele
Esbarrão de empurra-empurra,
Do, sai pra lá que eu vou passar,
Não se respeitando o espaço alheio...
Não se tem noção de que nem sempre
As coisas acontecem de como
Se queira que aconteçam, e se
Parece igual à uma criança,
Que esbraveja e chora pelo seu
Doce e pedaço de bolacha
Que no chão caíra e sua mãe
Não lhe oferece para se comer,
Pois o pedaço de bolacha ou doce
Derrubados no chão ficaram sujos
De pó da terra, e, assim ocorre
Com nossa consciência, ela se suja
Com nossa ignorância de falta
De respeito transmitida sem que
Analisemos seriamente à fundo
As consequências sequenciais
Após aos atos do se agir infantilmente,
Tal criança teimosa e brigona...