Ao Trabalho sim, ao partido não!
Caríssimos…, somos colegas há muito tempo e nos tornamos bons amigos. Não estragam a nossa relação com essa vossa pretensão de levarem-me para o vosso partido. Estamos bem, colegas-amigos, basta-nos, para além de irmãos em cristo. Por isso, não me venham mais com essa conversa de co-militância. Sou apartidário e estou feliz. Assim, por favor, olham-me, fora do serviço ou da igreja, apenas como um cidadão comum, alguém que não quer saber de uniformes e reuniões partidárias, de “viva…”, “viva…”, viva a indivíduos errantes como eu! Pois, tenho experiências e sei que essas coisas não são salutares para uma harmonia nacional, pelo menos em sociedades como a nossa, onde tenho visto muitos militantes a agirem mais com emoção sem se importarem com o bem-estar dos outros, sobretudo daqueles que possuem outras ideologias, até mesmo se forem seus irmãos biológicos! Prova disso são as expressões, que vós mesmo, muito usais, “não é nosso!”, “é do outro lado!”, etc.
Convidam-me apenas para trabalharmos em acções ou projectos que enaltecem a comunidade, o bem-estar comum! Contudo, respeito a vossa posição, faz parte das sociedades, mas, perdoam o meu ponto de vista: ser militante é ser refém ao líder. Para mim, o líder é Jesus Cristo!