Te peço perdão!...

Venho através destas linhas te pedir perdão!...

Às vezes falamos o que não deveria ser dito; não,

E nunca deveríamos dizer!

Sou homem o bastante para reconhecer meus erros,

Meus desafetos, meus defeitos imperfeitos aos terceiros...

No engano de viver, no desprazer...

Venho através destas linhas te pedir perdão!...

Pedir perdão pelo meu orgulho, insatisfação...

Pelo meu desabafo, pelo meu jeito de ser...

Por ser um tanto intrépido e não querer ver!...

Aprendemos com os nossos erros de outrora...

Erros dos nossos próprios enganos e desenganos...

Às vezes até nos encantos, e mesmo nos desencantos.

Às vezes nos extrapolamos além dos nossos limites; embora...

Te peço perdão!...

No limite dos nossos erros infantis...

No limite de nossa cegueira cega a nos cegar,

De nossa imperfeição imperfeita e infeliz...

Dos nossos atos sem pensar, sem sentir, sem enxergar...

Para isso existe o reconhecimento!...

Reconhecer os nossos erros em nossos defeituosos desafios...

Observar os deveres e obrigações... Rever nossos desvios...

Os deveres que devemos honrar sempre... Custe o que custar!...

Aceitar todos nossos erros — é entrar em estado de graça e degustar...

Te peço perdão!...

Mesmo na escuridão sombria dos nossos desalentos...

Mesmo na solidão — que é a morada da escuridão...

Mesmo na emoção — que é a chave que abre o coração...

Sem o reconhecimento — não haveria o perdão — só lamentos!

Te peço perdão!...

Paulo Costa

Pacco
Enviado por Pacco em 28/09/2011
Reeditado em 29/10/2011
Código do texto: T3245202
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