AMOR DE MÃE
Não quero parecer injusta ou hipócrita, mas quando escuto frases sutis ou explícitas sobre a maternidade, me sinto uma paria no que concerne o conceito mater.
E qual motivo? O único que tenho: ‘ser mãe não é bom’.
Uma heresia para muitas? Certamente.
Mas me justifico:
Amor de mãe não é um amor leve e apaziguador. Amor de mãe . . . é um amor que dói. Ama-se tanto um filho, que chega a doer.
Uma mulher após a maternidade é outra. Ela se transforma em uma leoa em alma, em uma loba adormecida que ao menor sinal, salta à frente. Nunca mais essa mulher mãe terá descanso. Nunca mais dormirá sem sobressaltos.
‘E, ao arrancar-lhe a cria de seus braços eternos, arrancar-lhe-ão sua alma’.
Quem é mãe o sabe. Mesmo com suas crias a salvo em seu redor, seu coração chora ao ver as tragédias que assolam tantas mães ao perderem seus filhos, pois só a menção de perdê-los . . .
E mesmo assim, mesmo em teoria ou em experiência . . . sabendo dos riscos e das dores, desejamos e buscamos a maternidade, pelo simples e terno momento de vê-los e tê-los pela primeira vez e para sempre em nossos braços, e nunca mais sermos as mesmas.
Portanto, peço que me desculpem as discordantes . . .
Uma vez, ao ouvir o questionamento acerca da ‘intuição feminina’, me surpreendi com a resposta:
‘Deus nos marcou com a intuição feminina com a maternidade . . .’
Interessante, não?
Imagem: andradekarllos.wordpress.com
Não quero parecer injusta ou hipócrita, mas quando escuto frases sutis ou explícitas sobre a maternidade, me sinto uma paria no que concerne o conceito mater.
E qual motivo? O único que tenho: ‘ser mãe não é bom’.
Uma heresia para muitas? Certamente.
Mas me justifico:
Amor de mãe não é um amor leve e apaziguador. Amor de mãe . . . é um amor que dói. Ama-se tanto um filho, que chega a doer.
Uma mulher após a maternidade é outra. Ela se transforma em uma leoa em alma, em uma loba adormecida que ao menor sinal, salta à frente. Nunca mais essa mulher mãe terá descanso. Nunca mais dormirá sem sobressaltos.
‘E, ao arrancar-lhe a cria de seus braços eternos, arrancar-lhe-ão sua alma’.
Quem é mãe o sabe. Mesmo com suas crias a salvo em seu redor, seu coração chora ao ver as tragédias que assolam tantas mães ao perderem seus filhos, pois só a menção de perdê-los . . .
E mesmo assim, mesmo em teoria ou em experiência . . . sabendo dos riscos e das dores, desejamos e buscamos a maternidade, pelo simples e terno momento de vê-los e tê-los pela primeira vez e para sempre em nossos braços, e nunca mais sermos as mesmas.
Portanto, peço que me desculpem as discordantes . . .
Uma vez, ao ouvir o questionamento acerca da ‘intuição feminina’, me surpreendi com a resposta:
‘Deus nos marcou com a intuição feminina com a maternidade . . .’
Interessante, não?
Imagem: andradekarllos.wordpress.com