HOJE, 21 DE ABRIL
Foi José Joaquim da Silva
Xavier assim chamado
Lá da fazenda Pombal
Um mineiro tão amado
Trabalhou com eficiência
Tinha sonhos bem ardentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Ficou órfão a onze anos
Foi mercador ambulante
Estudou os minerais
Onde aprendeu bastante
Tinha grande abrangência
E posturas coerentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Era muito habilidoso
Dentes sabia extrair
Desenvolveu esta arte
Ficou conhecido ali
Caminhou nesta tendência
Extraindo muitos dentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Pertenceu ao regimento
Dragões de Minas Gerais
Era muito corajoso
Herdou de seus ancestrais
Mas agia com prudência
Com os seus adjacentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Também já foi um alferes
Sendo muito justiceiro
Prendeu muitos assassinos
Mesmo sendo homem ordeiro
Defendia a decência
Desde seus antecedentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
A Colônia brasileira
Crescia materialmente
Portugal então levava
Muitas riquezas da gente
Era grande a exigência
Começaram os incidentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Estes acontecimentos
Na colônia despertaram
Anseio de liberdade
E muitos assim sonharam
Com bastante refulgência
E seus desejos latentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Neste ínterim ocorria
A independência americana
Diante da Inglaterra
Numa ação bem soberana
Aumentando a efervescência
Entre os homens emergentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Muitos jovens brasileiros
Na Europa estudavam
E voltando pro Brasil
O clima eles esquentavam
Com sua proeminência
E idéias envolventes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
A cobrança de impostos
Era muito exorbitante
Portugal sempre aumentava
As taxas naquele instante
Agia com intransigência
Em todos os ambientes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
O conde de Barbacena
Já agendara a derrama
O aperto seria grande
Toda a colônia reclama
De tamanha prepotência
Decretos muito afligentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Tiradentes na vanguarda
Atrás artistas, poetas
Militares, sacerdotes
Em ações muito secretas
Começava a providência
Com homens bem competentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Destarte em Vila Rica
Tramaram a conspiração
Seria exatamente
Na derrama a rebelião
Programada a transcorrência
Idéias bem consistentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Joaquim Silvério dos Reis
Sendo amigo e companheiro
Quem jamais imaginava
Que fosse tão traiçoeiro?
Preparou a inconfidência
Foi covarde e dissidente
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Lá no Rio de Janeiro
A nova espalha ligeiro
Já prenderam Tiradentes
Na rua do Latoeiro
Começava a penitência
Com ele foram coagentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
No ano noventa e dois
Sendo do século dezoito
Em vinte e um de abril
Foi enforcado o afoito
Foi um fim na virulência
Em cenas tão comoventes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Foi mártir da liberdade
Por ter sido enforcado
Mais algum tempo depois
O Brasil foi libertado
Encerrando a dependência
Dos portugueses inclementes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Deixo aqui esta homenagem
Ao grande libertador
Que pagou um preço caro
Num gesto de grande amor
Dando-nos a iminência
De liberdades prementes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Foi José Joaquim da Silva
Xavier assim chamado
Lá da fazenda Pombal
Um mineiro tão amado
Trabalhou com eficiência
Tinha sonhos bem ardentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Ficou órfão a onze anos
Foi mercador ambulante
Estudou os minerais
Onde aprendeu bastante
Tinha grande abrangência
E posturas coerentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Era muito habilidoso
Dentes sabia extrair
Desenvolveu esta arte
Ficou conhecido ali
Caminhou nesta tendência
Extraindo muitos dentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Pertenceu ao regimento
Dragões de Minas Gerais
Era muito corajoso
Herdou de seus ancestrais
Mas agia com prudência
Com os seus adjacentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Também já foi um alferes
Sendo muito justiceiro
Prendeu muitos assassinos
Mesmo sendo homem ordeiro
Defendia a decência
Desde seus antecedentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
A Colônia brasileira
Crescia materialmente
Portugal então levava
Muitas riquezas da gente
Era grande a exigência
Começaram os incidentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Estes acontecimentos
Na colônia despertaram
Anseio de liberdade
E muitos assim sonharam
Com bastante refulgência
E seus desejos latentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Neste ínterim ocorria
A independência americana
Diante da Inglaterra
Numa ação bem soberana
Aumentando a efervescência
Entre os homens emergentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Muitos jovens brasileiros
Na Europa estudavam
E voltando pro Brasil
O clima eles esquentavam
Com sua proeminência
E idéias envolventes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
A cobrança de impostos
Era muito exorbitante
Portugal sempre aumentava
As taxas naquele instante
Agia com intransigência
Em todos os ambientes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
O conde de Barbacena
Já agendara a derrama
O aperto seria grande
Toda a colônia reclama
De tamanha prepotência
Decretos muito afligentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Tiradentes na vanguarda
Atrás artistas, poetas
Militares, sacerdotes
Em ações muito secretas
Começava a providência
Com homens bem competentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Destarte em Vila Rica
Tramaram a conspiração
Seria exatamente
Na derrama a rebelião
Programada a transcorrência
Idéias bem consistentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Joaquim Silvério dos Reis
Sendo amigo e companheiro
Quem jamais imaginava
Que fosse tão traiçoeiro?
Preparou a inconfidência
Foi covarde e dissidente
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Lá no Rio de Janeiro
A nova espalha ligeiro
Já prenderam Tiradentes
Na rua do Latoeiro
Começava a penitência
Com ele foram coagentes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
No ano noventa e dois
Sendo do século dezoito
Em vinte e um de abril
Foi enforcado o afoito
Foi um fim na virulência
Em cenas tão comoventes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Foi mártir da liberdade
Por ter sido enforcado
Mais algum tempo depois
O Brasil foi libertado
Encerrando a dependência
Dos portugueses inclementes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência
Deixo aqui esta homenagem
Ao grande libertador
Que pagou um preço caro
Num gesto de grande amor
Dando-nos a iminência
De liberdades prementes
Faço um preito a Tiradentes
O mártir da independência