Feliz aniversário Israene
Em certo instante existencial complexo, talvez mais complexo e enfadonho do que muitos momentos existenciais, eu à vi. Você entrava sempre pelo banco de trás do transporte que utilizávamos em comum para ir e voltar da faculdade. Conforme o tempo foi passando, você se tornou mais um ser rotineiro que atravessa a minha frente frequentemente por conveniência de uma sociedade que torna os fracos robóticos e ensinam os fortes à criarem hábitos. Um dia, você abriu a porta para sentar-se no banco da frente, eu achei estranho, porque até então você nunca tinha feito aquilo e eu sabia que aquele momento, exigiria muito da minha dificuldade social, porque era novo e todo mudança pressupõe dificuldade... Conversamos sobre vários assuntos diferentes, a conversa fluiu tanto quanto as risadas sinceras e pareceu-me que nos conhecíamos há muito tempo... Aquele pequeno esforço que fiz, foi maravilhoso para mim e deve ter sido para você. Tive o prazer de conhecer uma pessoa de muita empatia, e de ser gentil com ela nos poucos momentos em que ela abriu o banco da frente da van para sentar ao meu lado e conversarmos sobre como foi o nosso dia cansativo ou falar sobre qualquer outra coisa que não fosse isso... Eu não sei quem você é e talvez nunca saiba... eu nem sei quem você se tornou e talvez nunca saiba.... só quero lhe dizer que, pelo pouco da simpatia que você pôde me mostrar nas poucas situações em estive com você eu criei uma ideia em minha mente de que você fosse um ser essencialmente belo... Ah minha amiga, se é que você e o mundo me permitem classificá-la desta forma, eu rijo a minha vida por um imperativo categórico; de forma à pretender que minha conduta se torne lei universal... Por isso lhe desejo um feliz aniversário, por isso lhe desejo a felicidade. Aliás, a mais plena das felicidades possíveis para os espíritos deste mundo.
Abraço de uma alma quase desconhecida... mas que talvez não seja como as outras,
Adeus e até breve.
Dedicado à Israene Oliveira
Em certo instante existencial complexo, talvez mais complexo e enfadonho do que muitos momentos existenciais, eu à vi. Você entrava sempre pelo banco de trás do transporte que utilizávamos em comum para ir e voltar da faculdade. Conforme o tempo foi passando, você se tornou mais um ser rotineiro que atravessa a minha frente frequentemente por conveniência de uma sociedade que torna os fracos robóticos e ensinam os fortes à criarem hábitos. Um dia, você abriu a porta para sentar-se no banco da frente, eu achei estranho, porque até então você nunca tinha feito aquilo e eu sabia que aquele momento, exigiria muito da minha dificuldade social, porque era novo e todo mudança pressupõe dificuldade... Conversamos sobre vários assuntos diferentes, a conversa fluiu tanto quanto as risadas sinceras e pareceu-me que nos conhecíamos há muito tempo... Aquele pequeno esforço que fiz, foi maravilhoso para mim e deve ter sido para você. Tive o prazer de conhecer uma pessoa de muita empatia, e de ser gentil com ela nos poucos momentos em que ela abriu o banco da frente da van para sentar ao meu lado e conversarmos sobre como foi o nosso dia cansativo ou falar sobre qualquer outra coisa que não fosse isso... Eu não sei quem você é e talvez nunca saiba... eu nem sei quem você se tornou e talvez nunca saiba.... só quero lhe dizer que, pelo pouco da simpatia que você pôde me mostrar nas poucas situações em estive com você eu criei uma ideia em minha mente de que você fosse um ser essencialmente belo... Ah minha amiga, se é que você e o mundo me permitem classificá-la desta forma, eu rijo a minha vida por um imperativo categórico; de forma à pretender que minha conduta se torne lei universal... Por isso lhe desejo um feliz aniversário, por isso lhe desejo a felicidade. Aliás, a mais plena das felicidades possíveis para os espíritos deste mundo.
Abraço de uma alma quase desconhecida... mas que talvez não seja como as outras,
Adeus e até breve.
Dedicado à Israene Oliveira