Remetente: Rolf Helmut Haak...TANTO AMOR...
Tanto amor...
Amamos-nos tanto que dançávamos valsa na areia da praia testemunhado pelo sol
Tanto tanto, que não projetávamos futuro que vivíamos o hoje ,alimentado do ontem duplicávamos amor...Não distinguíamos querer de amar.Amamos-nos tanto, que as rochas das praias ecoam ainda hoje saudosas e soluçadas a ausência de nossos murmúrios e os gozos de amar. Forno Ferradura Ponta negra, praia do amor tanto amor, amamo-nos em Geribá! Amamo-nos tanto que imprimimos nas mesmas nosso viver de amar!
Amamo-nos tanto que cheias minguadas luas, novas formas de amar crescentes como gonzos latentes, que descompassa o passo na sanha do amor amado no mar. Amamo-nos tanto que declamei confessando amor no soprar do vento... Desafeto da lua... explanando preito nos amando no ar. Que lentamente fui tecendo minhas emoções nas íris azuis de seus olhos, que pousei em teu peito como um suave colibri! Fiz-me jardim copulando flores, depositando no copo de leite, adornados brincos de princesa, gotejados em gozos perfumando a mim...
Amamo-nos tanto que sublimisei palavras, costurando letras bordadas em pergaminhos balizados em ouro, tramados versos enlaçados de amor. Poetei seus olhos, contas azuis! Amamos-nos tanto, que não patenteamos amor! Que alvorava o dia sem nos darmos
Conta que jazia a noite. Amamos-nos tanto tanto, que seu último suspiro amor solfejou .
Amamos-nos tanto que me fiz poetisa dos ventos versejando amor.Que me perdi no congruente eqüidistante no orbe do Senhor dos encantos sublimares.
Amamo-nos tanto que na devassa contida ,desvendamos os mistérios impressos nas almas sequiosas de um reencontro acontecido além das eras...Amamo-nos tanto que inevitavelmente distinguimos as enternecidas saudades, reconhecia nas íris das almas que se buscaram por todas as entre vidas.Amamo-nos tanto que me enlutei vestindo o incompreensível para dar forma ao desconhecido, conhecido situado e sabido Para blefar estar viva. Numa vertigem de salvação na dor que meu peito rompeu dilacerado.
Amamo-nos tanto que mergulhei profundamente, sem receios na tentativa de apagar todos os registros consignados outrora, interagindo com a poção vida. Que na doera despedida, Ah Deus... Triste sina a dor espargida ao vento , ensaiar no lírico teatro vivente mais este ato da peça encenada. Atriz coadjuvante, bradando uivou seu grito de dor. Não me deixe amor! Sepultei meu complemento divino sobrevivendo amor. Seguirei te amando seja onde for. Feliz aniversário até breve novamente...
Deth Haak
03/09/2005
Obs... Ao meu eterno amor . Feliz aniversario! Que esses versos cheguem emanados em luz na primazia do amor que preenche meus dias, que borbotem poemas na seara do amor. Sementes outrora aqui semeadas germinam em versos no amor do agora...Amo-te!!!!!!