Divisor de tempos
“Metade do ano que foi! Julho tem cara de fim, mas também parece começo. É meio aqui, meio lá.” Essa frase é dos doutores da alegria, emprestei-a desse grupo que tem o dom de espalhar alegria, para significar meu modo de viver à vida, mais alegre do que triste. Maneira de contemplar o tempo que passou e também de celebrar a chegada de mais um aniversário, dessa data especialmente, que chamo de divisor de tempos, por tudo que vive até aqui. Eu que nunca gostei de comemorar os anos vividos, coisa de gente esquisita (como diz um amigo), gente com visão de que o tempo passado encurta a vida. Mesmo assim, neste 30 de julho de 2014, quero reiterar sinceros agradecimentos pelos caminhos já percorridos, pelas oportunidades, pelas conquistas, pelas memórias minhas, pelas pessoas queridas com quem pude conviver até aqui e por tudo que virá nos próximos ciclos, no decorrer dos novos dias meus. Eu que gosto de considerar a existência, tão sublime; posso dizer a minha tem até sabor de poesia, tem gosto de aprender e de ensinar, de olhar as pessoas como a si mesmo. Tem um jeito singular de enxergar sentido em tudo, como respeito aos outros: nas suas diferenças, suas carências, suas vontades, suas experiências. De amá-los como a mim mesma. São tantas identificações, tantas semelhanças e ao mesmo tempo tantas diversidades. Refletir à vida neste momento de festejar o próprio nascimento tem a ver com felicidade, por tudo, tudo mesmo! Como costumo dizer: Que venha o depois! Para quem é do tipo solar, que venha com mais calorosas e alegres realizações.