PRESENTE DE NATAL!

Sempre existem os retardatários que deixam para o último dia e para a última, comprar as lembranças para seus familiares e amigos!

Assim, dessa maneira, tumultuam sobremaneira os grandes centros varejistas, particularmente aquele, daquela rua do centro da capital, onde “todo mundo resolve ir para lá ao mesmo tempo e na mesma hora!”

Nessas horas de tumulto, de compra e venda, apenas uma coisa se passa pela cabeça das pessoas: adquirir lembranças palpáveis, tangíveis!

Se isso não acontece, o Natal não é mais o mesmo!

Deixam-se consumir pelo consumo, ao invés de consumir com coerência!

Nessas horas nada importa a não ser comprar isso e aquilo outro, e isso, apesar de tudo, é bastante compreensível de um modo geral!

Seria compreensível perfeitamente, não fosse o esquecimento de pequenos detalhes, digamos, à essa altura, insignificantes: nem todos podem correr ou concorrer às lojas para comprar – não tem pernas, muitos são cegos -; nem todos podem “entrar na ferrenha disputa ombro a ombro para adquirir – não tem poder de compra, estão desempregados e seus filhos esquecidos.

Há outro detalhe pouco mais relevante, porém, totalmente preterido também: o porquê das compras e o porquê das corridas de última hora!

Não fosse a existência, como complemento das compras, usados como produtos de consumo, alguns presépios à venda, a comemoração do aniversário de Jesus passaria completamente desapercebido e fora de moda!

Durante a sua curtíssima existência, que ainda não se comemoravam à época, absolutamente coisa nenhuma, Jesus Cristo, além da coroa de espinhos, os pregos nas mãos e o madeiro onde sucumbiu, nada recebeu de presente, a não ser a promessa de seu (e nosso) Pai que: “haveria muitas moradas na casa Dele!” para compensar todas as desgraças que passou durante a vida!

Nessa chamada “troca de presentes”, modismo, afinal de contas, é preciso jamais esquecer: “todas às vezes que desprezastes alguns desses pequeninos é a mim que o desprezais!”

Como PRESENTE DE NATAL, a maior felicidade de Jesus, era ver os seus deserdados, sendo assistidos pelos mais afortunados, menos crimes, praticados, menos animais assassinados para comporem a ceia farta, etc., como isso não vai ser mesmo possível por muito e muito tempo, e ele mesmo o sabe, se pelo menos essa gente, conseguisse se desprender um pouco da matéria, já o deixaria bastante satisfeito!

optiumt
Enviado por optiumt em 24/12/2012
Código do texto: T4051114
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