AOS MEUS AMIGOS DO RECANTO DAS LETRAS
Recebo vocês todos em minha página _ hoje, 28/08/2010 _ ao completar 59 anos de vida e vivência neste Plano Terreno. Muito aprendizado, muito "joelho ralado", muitas mãos amigas, sonhos desfeitos, alegrias... Para lembrar esse dia, que não volta mais, deixo um poeminha ingênuo que escrevi em 1968, ao completar 17 primaveras. Lá se vão 42 anos! "Óia" eu aqui, quase sessentona! Será lugar-comum dizer que a cabeça continua jovem?... rsrsrs! Beijão.
Dezessete Primaveras
No decorrer monótono dos dias
Vou caminhando ao encontro do além,
Carrego sonhos, ilusões, esperanças
E o desejo de encontrar alguém.
Tenho vontade de cantar a natureza
Fazer da vida um poema sem fim,
Falar aos pássaros, às flores, a todo mundo
Fazer com que todos gostassem de mim.
Hoje, porém, sinto um não sei quê
Uma melancolia, uma vontade de chorar,
Talvez porque esse dia vinte e oito
Que agora passa, não irá voltar.