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Tema: Smille (Nat King Cole)
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A UMA MULHER E AMIGA MUITO ESPECIAL!

    = DILCÉIA DOS SANTOS GONÇALVES PADLUBENY =

 

 

Existem pessoas que entram e saem de nossas vidas, sem deixarem marcas. Aparecem e se vão, simplesmente, sem um significado maior. Há aquelas que chegam, fazem um verdadeiro alvoroço e partem, sem mais nem menos. E há pessoas especiais, que chegam as nossas vidas para ficarem, eternamente. São pessoas que nos fazem um bem tão grande que, passe o tempo que passar, delas jamais nos esqueceremos.

 

Dilcéia ( Dil ) é um desse anjos que a gente conhece, convive e jamais esquece. Trabalhamos juntas, no Governo do Estado, onde ela permanece até hoje, por um longo tempo – uns 20 anos – por aí... Eu já gostava dela mesmo antes de trabalharmos no mesmo setor, tanto administrativo quanto político. Ela sempre se destacou por sua extrema competência e dedicação exclusiva ao trabalho. E como ela é linda! Uma beleza serena, original, sem máscaras. Participei de tudo em sua vida – desde o casamento ao nascimento dos filhos.

 

O que mais marcou em minha lembrança, era o fato dela chegar para trabalhar, sempre no horário, quando não mais cedo do que necessitava, com aquele barrigão que levava o Gabriel, seu filho mais velho – hoje com 19 anos.

 

E nasceu o Gabriel. Assim que terminou sua licença maternidade, lá vinha ela, enfrentando ônibus cheio, da zona norte até as imediações da  Avenida Paulista, onde se localizava a nossa Secretaria, carregando o bebê no colo. Deixava-o, na Creche que tínhamos lá e, à tardinha, cansada por um longo dia de trabalho, era doce vê-la, tomar o filhinho nos braços, com sacolas a tiracolo, de volta aos ônibus, mais lotados ainda, para sua casa.

 

Três anos depois, engravidou do Jonas. E, novamente, por nove meses, ela chegava, todos os dias, carregando o Gabriel e as sacolas, mamadeiras, fraldas e tudo o mais nos braços - e o Jonas na barriga. E a barriga crescia... Um barrigão! Quando nasceu o segundo filho, ao fim da licença maternidade, Dil retornou, agora com dois bebês e as malas todas a que tinha direito. Sempre sorrindo,  esbanjando felicidade por todos os poros!

 

Ela era incansável. Trabalhava o dia todo, sempre com um sorriso no rosto, que cativava a todos. Não havia quem não se encantasse por ela. Sempre meiga, paciente, carinhosa.


Sinônimo de mulher feliz. Quaisquer que fossem os conflitos e dificuldades a ela destinados – e ela os tinha - jamais se queixava, nem deixava que ninguém percebesse. Eu sabia, pois nossa amizade era de confidências íntimas, sinceras e éticas. Uma se apoiava na outra. Uma amizade recíproca e verdadeira. Única!

 

E, como Deus, é magnânimo com seus filhos, especialmente os que são corretos e justos, ela foi premiada, na maturidade. Quando Jonas já contava dez anos de idade, engravidou, sem esperar, no susto – e veio o Rafael, hoje, com seis ou sete anos. Essa barriga eu não acompanhei visto já ter me aposentado, mas , mesmo de longe, sabia que o filme era o mesmo.

 

Dil é assim: um anjo em forma de mulher. De mulher forte, corajosa, que sabe o que quer – e chegou lá. Por sua única e exclusiva capacidade de trabalho, inteligência e dedicação.

 

 Dil!  Hoje, neste Sete de Abril, você colhe mais uma rosa linda em seu jardim, sempre florido e perfumado. Com o perfume de seu caráter, sua dignidade, sua personalidade e seu amor sem medidas por sua família e por seus amigos. Eu que o diga! Desejo que você continue sendo feliz até os últimos segundos de sua vida, bem velhinha, lúcida, com saúde e linda! Talvez, nesse tempo, eu não esteja mais neste plano, mas de lá - onde quer que eu esteja - saiba que estarei torcendo por você, aplaudindo o seu sucesso e amando-a.SEMPRE!

 

FELIZ ANIVERSÁRIO, MINHA QUERIDA AMIGA!

              QUE DEUS LHE PROTEJA, SEMPRE!

 

 

 

 

 

 



**A Música de fundo tem tudo a ver com você. É sua!**